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Equipes de resgate procuram embarcação virada em Bangladesh

Socorristas estavam em busca de um barco que virou com mais de 200 passageiros a bordo, dos quais cerca de 120 estão desaparecidos e podem estar mortos

Barco superlotado em Bangladesh: excesso de passageiros é uma característica comum de muitos dos acidentes (Andrew Biraj/Reuters)

Barco superlotado em Bangladesh: excesso de passageiros é uma característica comum de muitos dos acidentes (Andrew Biraj/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 10h43.

Daca - Socorristas de <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/bangladesh">Bangladesh</a></strong> lutavam contra uma correnteza forte nas águas revoltas de um rio nesta terça-feira em busca de um <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/barcos">barco </a></strong> que virou com mais de 200 passageiros a bordo, dos quais cerca de 120 estão desaparecidos e podem estar mortos.</p>

País com extensos corredores fluviais entre seus territórios e padrões de segurança ruins, Bangladesh tem um histórico assombroso de acidentes com barcos, nos quais o número de mortos às vezes chega às centenas.

O excesso de passageiros é uma característica comum de muitos dos acidentes, e em todas as ocasiões o governo promete endurecer os regulamentos.

A balsa que naufragou na segunda-feira, a MV Pinak-6, tem capacidade para 85 pessoas, de acordo com a autoridade de transporte, e virou e afundou no rio Padma, cerca de 30 quilômetros a sudoeste da capital, Daca.

“A equipe de resgate da Marinha começou a usar um sonar esta manhã”, disse Mohammad Saiful Hasan Badal, vice-comissário do distrito de Munshiganj, local do naufrágio.

Mas a forte correnteza, a água profunda e agitada e a baixa visibilidade estão dificultando a busca, afirmou Saiful.

Equipes dos militares, da guarda costeira, da Autoridade de Transporte Fluvial e do corpo de bombeiros foram chamadas a ajudar na operação, disse. Cerca de 100 passageiros foram resgatados depois que a balsa afundou, mas duas mulheres morreram no hospital. Há a possibilidade de que alguns dos que estavam a bordo tenham nadado até a margem, declarou Saiful à Reuters.

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