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Equipe recupera segunda caixa-preta de trem acidentado em NY

As duas caixas-pretas, que têm a mesma função que as utilizadas nos aviões, serão enviadas a Washigton para ser analisadas

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 16h57.

Nova York - Uma equipe de investigadores do Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), a agência que investiga os acidentes de transportes nos EUA, recuperou nesta segunda-feira a segunda caixa-preta do trem que descarrilou ontem, deixando quatro mortos e mais de 60 feridos em Nova York .

As duas caixas-pretas, que têm a mesma função que as utilizadas nos aviões, serão enviadas a Washigton para ser analisadas.

A primeira caixa-preta do trem foi recuperada no mesmo dia no qual aconteceu o acidente, no domingo.

Segundo Earl Weener, um membro do NTSB enviado a este acidente, a primeira caixa-preta deve estar em boas condições e serve para determinar a velocidade, o estado dos freios, a configuração do acelerador e a posição do trem no momento do acidente.

Por sua vez, a Autoridade Metropolitana de Transporte (MTA) segue trabalhando para retirar os vagões descarrilados e reparar as vias a fim de retomar o tráfego de trens o mais rápido possível.

Os guindastes já chegaram ao local do acidente que aconteceu em uma curva no bairro de Bronx na qual o rio Hudson se une ao rio Harlem.

As quatro equipes de investigadores da NTSB, que são ao redor de 20 pessoas, chegaram à zona no domingo pela tarde e seguem analisando os detalhes técnicos do acidente, o estado das barras de metal e o sistema de enfreado.

Além disso, os técnicos desta agência federal devem entrevistar o maquinista e o pessoal que viajava a bordo.


Segundo se estima, a investigação durará um prazo de sete a dez dias com o propósito de conhecer por que o trem que descarrilou às 7h20 da manhã não conseguiu chegar como estava programado às 7h40 à estação de Grand Central.

O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, apontou hoje o excesso de velocidade como possível causa do acidente de trem de cercanias que ontem deixou quatro mortos e mais de 60 feridos em Nova York.

No entanto, as autoridades ainda não revelaram a qual velocidade circulava o trem. A velocidade máxima estabelecida é de 48 km/h, embora pouco antes seja de 120 km/h.

O acidente afetou seriamente uma de linha que permite que cerca de 26 mil pessoas se desloquem até Nova York por dia.

Os passageiros da linha, que começa em Poughkeepsie, devem parar na estação de Yonkers, desde onde uma série de ônibus os transferem até a estação de metrô da linha 1 na rua 242, o que suporá acrescentar pelo menos uma hora a mais por trajeto em sua rotina diária.

O de ontem foi o quinto descarrilamento do ano de um trem ou um metrô da MTA, e o pior desde que um metrô da linha 4 descarrilou em 1991 e causou a morte de cinco passageiros e ferimentos a mais de 200.

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Nova York - Uma equipe de investigadores do Conselho Nacional de Segurança de Transporte (NTSB), a agência que investiga os acidentes de transportes nos EUA, recuperou nesta segunda-feira a segunda caixa-preta do trem que descarrilou ontem, deixando quatro mortos e mais de 60 feridos em Nova York .

As duas caixas-pretas, que têm a mesma função que as utilizadas nos aviões, serão enviadas a Washigton para ser analisadas.

A primeira caixa-preta do trem foi recuperada no mesmo dia no qual aconteceu o acidente, no domingo.

Segundo Earl Weener, um membro do NTSB enviado a este acidente, a primeira caixa-preta deve estar em boas condições e serve para determinar a velocidade, o estado dos freios, a configuração do acelerador e a posição do trem no momento do acidente.

Por sua vez, a Autoridade Metropolitana de Transporte (MTA) segue trabalhando para retirar os vagões descarrilados e reparar as vias a fim de retomar o tráfego de trens o mais rápido possível.

Os guindastes já chegaram ao local do acidente que aconteceu em uma curva no bairro de Bronx na qual o rio Hudson se une ao rio Harlem.

As quatro equipes de investigadores da NTSB, que são ao redor de 20 pessoas, chegaram à zona no domingo pela tarde e seguem analisando os detalhes técnicos do acidente, o estado das barras de metal e o sistema de enfreado.

Além disso, os técnicos desta agência federal devem entrevistar o maquinista e o pessoal que viajava a bordo.


Segundo se estima, a investigação durará um prazo de sete a dez dias com o propósito de conhecer por que o trem que descarrilou às 7h20 da manhã não conseguiu chegar como estava programado às 7h40 à estação de Grand Central.

O governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, apontou hoje o excesso de velocidade como possível causa do acidente de trem de cercanias que ontem deixou quatro mortos e mais de 60 feridos em Nova York.

No entanto, as autoridades ainda não revelaram a qual velocidade circulava o trem. A velocidade máxima estabelecida é de 48 km/h, embora pouco antes seja de 120 km/h.

O acidente afetou seriamente uma de linha que permite que cerca de 26 mil pessoas se desloquem até Nova York por dia.

Os passageiros da linha, que começa em Poughkeepsie, devem parar na estação de Yonkers, desde onde uma série de ônibus os transferem até a estação de metrô da linha 1 na rua 242, o que suporá acrescentar pelo menos uma hora a mais por trajeto em sua rotina diária.

O de ontem foi o quinto descarrilamento do ano de um trem ou um metrô da MTA, e o pior desde que um metrô da linha 4 descarrilou em 1991 e causou a morte de cinco passageiros e ferimentos a mais de 200.

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