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Encontro tenso entre funcionários e parentes de passageiros

Familiares dos passageiros desaparecidos a bordo do voo da Malaysia Airlines manifestaram indignação em encontro com representantes das autoridades malaias

Parentes de passageiros do voo desaparecido aguardam informações: funcionários e militares enviados foram vaiados quando tomaram a palavra (Wang Zhao/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de março de 2014 às 10h31.

Pequim - Familiares dos passageiros chineses desaparecidos a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines manifestaram nesta sexta-feira indignação no primeiro encontro em Pequim com representantes das autoridades malaias, acusadas de terem perdido tempo.

A reunião, em um hotel da capital chinesa perto do aeroporto, começou com um ambiente tenso. Os familiares exigiram no início que os funcionários malaios ficassem de pé para se apresentar.

"Queríamos vê-los nas primeiras 24 ou 48 horas, o que teria aliviado nosso sofrimento destes últimos 13 dias", disse o familiar de um passageiro desaparecido, com a voz embargada pela emoção.

Além disso, os funcionários e militares enviados de Kuala Lumpur foram vaiados quando tomaram a palavra.

No hotel de Pequim onde as famílias dos passageiros desaparecidos estão hospedadas, as novidades na investigação, os desmentidos e as esperanças frustradas causaram estragos.

Muitos familiares, nervosos e irritados, acreditam que desde o início as informações foram ocultadas.

"O avião deu meia-volta, mas vocês negaram, e por culpa disso perderam muito tempo", disse uma das pessoas presentes na reunião.

A bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8 de março uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur, havia 153 cidadãos chineses.

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Pequim - Familiares dos passageiros chineses desaparecidos a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines manifestaram nesta sexta-feira indignação no primeiro encontro em Pequim com representantes das autoridades malaias, acusadas de terem perdido tempo.

A reunião, em um hotel da capital chinesa perto do aeroporto, começou com um ambiente tenso. Os familiares exigiram no início que os funcionários malaios ficassem de pé para se apresentar.

"Queríamos vê-los nas primeiras 24 ou 48 horas, o que teria aliviado nosso sofrimento destes últimos 13 dias", disse o familiar de um passageiro desaparecido, com a voz embargada pela emoção.

Além disso, os funcionários e militares enviados de Kuala Lumpur foram vaiados quando tomaram a palavra.

No hotel de Pequim onde as famílias dos passageiros desaparecidos estão hospedadas, as novidades na investigação, os desmentidos e as esperanças frustradas causaram estragos.

Muitos familiares, nervosos e irritados, acreditam que desde o início as informações foram ocultadas.

"O avião deu meia-volta, mas vocês negaram, e por culpa disso perderam muito tempo", disse uma das pessoas presentes na reunião.

A bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8 de março uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur, havia 153 cidadãos chineses.

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