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Empresas deixam o Equador por não aceitarem novos contratos petroleiros

Gran Colômbia, Petróleo Amazônico e Bellwether não entraram em acordo com o governo; cinco empresas resolveram continuar no país

O presidente do Equador, Rafael Correa, encerrou as negociações com as petrolíferas (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

O presidente do Equador, Rafael Correa, encerrou as negociações com as petrolíferas (Telám/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2011 às 15h17.

Quito - O ministro de Recursos Naturais Não Renováveis do Equador, Wilson Pástor, anunciou nesta segunda-feira que cinco companhias que operam campos petrolíferos aceitaram os novos contratos negociados por seu Governo, enquanto três rejeitaram.

Ficarão a hispano-argentina Repsol, a brasileira Petrobel, as argentinas Petrosud-Petroriva e Tecpecuador, e a colombiana Consórcio Pegaso, que tem no total sete contratos com o Estado, disse Pástor em entrevista coletiva.

As empresas que não aceitaram foram a equatoriano-colombiana Consórcio Gran Colômbia, a equatoriano-venezuelana Consórcio Petróleo Amazônico e a americana Bellwether.

O Governo não alcançou um acordo com essas três companhias principalmente porque elas exigem tarifas muito altas por seus serviços, explicou Pástor.

Dos quatro campos que essas três empresas operavam, o de Pocuna, do Consórcio Petroleiro Amazônico, era o único em produção, e "passou esta manhã para as mãos da Petroproducción", uma empresa estatal, assinalou o ministro.

As cinco empresas que permanecerão no país investirão US$ 180 milhões como parte do acordo alcançado no domingo, quando venceu o prazo para a negociação marcado pelo Governo.

Com isso, o Executivo do presidente Rafael Correa encerrou a negociação de todos os contratos petroleiros com empresas privadas presentes no país, já que em novembro já havia fechado os convênios sobre as jazidas de alta produção.

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