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Empresários italianos desafiam Berlusconi a agir ou renunciar

Pedido feito por associações defende que premiê deixe o cargo caso não seja capaz de resolver a crise no país

Berlusconi: empresários querem mais ação do premiê italiano (Giorgio Cosulich/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2011 às 16h22.

Roma - Empresários e banqueiros italianos desafiaram nesta terça-feira o primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, a tomar medidas imediatas para enfrentar a crise da dívida ou renunciar ao cargo 'pelo bem da Itália'.

O desafio foi lançado em comunicado assinado pela Associação Bancária Italiana (ABI), Aliança das Cooperativas, Confindustria (patronal da indústria), Associação Nacional de Seguradoras (Ania) e Rede de Empresas Italianas.

'A situação nos mercados financeiros está se precipitando e nosso país está no centro das turbulências internacionais', diz a nota. 'A atual situação é insustentável para a Itália e para os italianos. Não podemos continuar vendo o aumento das gratificações de risco e a queda do valor das ações'.

O protesto foi feito num dia em que a Bolsa de Valores de Milão fechou em baixa de 6,80% e a prêmio de risco chegou a bater os 450 pontos, índice mais alto desde a introdução do euro nos mercados financeiros, em 1999.

'Não podemos correr o risco de perder em poucas semanas o que construímos em décadas de trabalho', alertam os banqueiros e empresários. 'Não se pode continuar negando os riscos, não se pode dizer que não há pressa, não se pode levar em conta considerações de modesto nível político em relação à exigência básica de salvar a Itália'.

Os signatários do comunicado pediram que o Governo aja imediatamente 'executando as medidas que o Banco Central Europeu (BCE) nos exigiu em agosto e nos dias passados, no comunicado final do Conselho Europeu'.

Para os empresários, a próxima Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes), que será realizada na próxima quinta-feira em Cannes (França), 'deve ser a ocasião para apresentar à comunidade internacional os resultados concretos da ação do Governo.

'Se isso não ocorrer, o Governo assumirá uma responsabilidade histórica com os italianos e com toda a comunidade internacional', adverte o comunicado.

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Roma - Empresários e banqueiros italianos desafiaram nesta terça-feira o primeiro-ministro da Itália , Silvio Berlusconi, a tomar medidas imediatas para enfrentar a crise da dívida ou renunciar ao cargo 'pelo bem da Itália'.

O desafio foi lançado em comunicado assinado pela Associação Bancária Italiana (ABI), Aliança das Cooperativas, Confindustria (patronal da indústria), Associação Nacional de Seguradoras (Ania) e Rede de Empresas Italianas.

'A situação nos mercados financeiros está se precipitando e nosso país está no centro das turbulências internacionais', diz a nota. 'A atual situação é insustentável para a Itália e para os italianos. Não podemos continuar vendo o aumento das gratificações de risco e a queda do valor das ações'.

O protesto foi feito num dia em que a Bolsa de Valores de Milão fechou em baixa de 6,80% e a prêmio de risco chegou a bater os 450 pontos, índice mais alto desde a introdução do euro nos mercados financeiros, em 1999.

'Não podemos correr o risco de perder em poucas semanas o que construímos em décadas de trabalho', alertam os banqueiros e empresários. 'Não se pode continuar negando os riscos, não se pode dizer que não há pressa, não se pode levar em conta considerações de modesto nível político em relação à exigência básica de salvar a Itália'.

Os signatários do comunicado pediram que o Governo aja imediatamente 'executando as medidas que o Banco Central Europeu (BCE) nos exigiu em agosto e nos dias passados, no comunicado final do Conselho Europeu'.

Para os empresários, a próxima Cúpula do Grupo dos 20 (G20, bloco das principais nações ricas e emergentes), que será realizada na próxima quinta-feira em Cannes (França), 'deve ser a ocasião para apresentar à comunidade internacional os resultados concretos da ação do Governo.

'Se isso não ocorrer, o Governo assumirá uma responsabilidade histórica com os italianos e com toda a comunidade internacional', adverte o comunicado.

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