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Empresa de centros para imigrantes na Austrália nega abusos

"Não somos responsáveis por essas políticas e não desempenhamos nenhum papel na sua elaboração", disse Diane

Imigrantes: "Não somos responsáveis por essas políticas e não desempenhamos nenhum papel na sua elaboração", disse Diane. A imigração é uma questão sensível na Austrália (REUTERS/Marko Djurica)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 10h45.

Sydney - A empresa que administra acampamentos no exterior onde estão detidos imigrantes ilegais da Austrália rejeitou nesta quarta-feira acusações de que seus funcionários estejam envolvidos em violações de direitos em isoladas ilhas do Oceano Pacífico, num momento em que a Organização das Nações Unidas intensificou a crítica a essas instalações.

Cerca de 100 manifestantes interromperam a reunião geral anual da Transfield Services quando sua presidente, Diane Smith-Gander, dizia que a empresa só presta serviços de apoio para os acampamentos criados e pagos pelo governo da Austrália.

"Não somos responsáveis por essas políticas e não desempenhamos nenhum papel na sua elaboração", disse Diane. A imigração é uma questão sensível na Austrália.

Dois anos atrás, o governo reintroduziu uma política de interceptar barcos de refugiados e analisar pedidos de vistos em Nauru e Papua Nova Guiné.

O programa tem sido alvo de novas críticas depois que uma mulher somali disse ter sido estuprada enquanto estava detida em Nauru.

O ministro da Imigração, Peter Duttonm, afirmou na quarta-feira que ela iria voltar para a Austrália para tratamento médico.

O executiva-chefe da Transfield, Grame Hun, afirmou que a empresa tem "tolerância zero" para maus-tratos e rejeitou qualquer sugestão de que a equipe Transfield estivesse envolvida em abuso.

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Cerca de 100 manifestantes interromperam a reunião geral anual da Transfield Services quando sua presidente, Diane Smith-Gander, dizia que a empresa só presta serviços de apoio para os acampamentos criados e pagos pelo governo da Austrália.

"Não somos responsáveis por essas políticas e não desempenhamos nenhum papel na sua elaboração", disse Diane. A imigração é uma questão sensível na Austrália.

Dois anos atrás, o governo reintroduziu uma política de interceptar barcos de refugiados e analisar pedidos de vistos em Nauru e Papua Nova Guiné.

O programa tem sido alvo de novas críticas depois que uma mulher somali disse ter sido estuprada enquanto estava detida em Nauru.

O ministro da Imigração, Peter Duttonm, afirmou na quarta-feira que ela iria voltar para a Austrália para tratamento médico.

O executiva-chefe da Transfield, Grame Hun, afirmou que a empresa tem "tolerância zero" para maus-tratos e rejeitou qualquer sugestão de que a equipe Transfield estivesse envolvida em abuso.

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