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Emirados Árabes Unidos condenam 61 por acusação de golpe

Entre os réus há acadêmicos, advogados e membros de famílias proeminentes do país, incluindo um primo do governante de um dos sete emirados da federação

Mesquita: entre ativistas islâmicos há acadêmicos, advogados e membros de famílias proeminentes do país, incluindo um primo do governante de um dos sete emirados da federação (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2013 às 13h03.

Abu Dhabi - Um tribunal dos Emirados Árabes Unidos sentenciou nesta terça-feira a até dez anos de prisão 61 ativistas islâmicos condenados por uma suposta tentativa de golpe, após um julgamento criticado por entidades de direitos humanos.

Entre os réus há acadêmicos, advogados e membros de famílias proeminentes do país, incluindo um primo do governante de um dos sete emirados da federação, tradicional inimigo dos grupos islâmicos que buscam participar mais ativamente da vida pública.

Além dos 61 condenados no tribunal, oito homens foram sentenciados à revelia pela Corte Federal Suprema a 15 anos de prisão. O governo disse que não cabe recurso às sentenças.

"Esses veredictos consolidam a reputação dos Emirados Árabes Unidos como um abusador grave dos direitos humanos básicos", disse Nicholas McGeehan, um pesquisar de questões do Golfo da Human Rights Watch.

"As decisões de hoje (terça-feira) marcam ainda mais um ponto negativo para o agravamento dos direitos humanos dos Emirados Árabes Unidos", disse McGeenhan.

Alkarama, um grupo de direitos humanos árabe com sede na Suíça, disse que os veredictos foram politicamente motivados e declarou que deveriam ser derrubados.

A agência estatal de notícias WAM disse que, além dos réus sentenciados à revelia, 56 pegaram penas de dez anos de prisão, cinco foram condenados a sete anos e 25 foram absolvidos, inclusive todas as 13 mulheres envolvidas.

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Abu Dhabi - Um tribunal dos Emirados Árabes Unidos sentenciou nesta terça-feira a até dez anos de prisão 61 ativistas islâmicos condenados por uma suposta tentativa de golpe, após um julgamento criticado por entidades de direitos humanos.

Entre os réus há acadêmicos, advogados e membros de famílias proeminentes do país, incluindo um primo do governante de um dos sete emirados da federação, tradicional inimigo dos grupos islâmicos que buscam participar mais ativamente da vida pública.

Além dos 61 condenados no tribunal, oito homens foram sentenciados à revelia pela Corte Federal Suprema a 15 anos de prisão. O governo disse que não cabe recurso às sentenças.

"Esses veredictos consolidam a reputação dos Emirados Árabes Unidos como um abusador grave dos direitos humanos básicos", disse Nicholas McGeehan, um pesquisar de questões do Golfo da Human Rights Watch.

"As decisões de hoje (terça-feira) marcam ainda mais um ponto negativo para o agravamento dos direitos humanos dos Emirados Árabes Unidos", disse McGeenhan.

Alkarama, um grupo de direitos humanos árabe com sede na Suíça, disse que os veredictos foram politicamente motivados e declarou que deveriam ser derrubados.

A agência estatal de notícias WAM disse que, além dos réus sentenciados à revelia, 56 pegaram penas de dez anos de prisão, cinco foram condenados a sete anos e 25 foram absolvidos, inclusive todas as 13 mulheres envolvidas.

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