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Embaixador do Brasil na extinta União Soviética morre

O embaixador Sebastião do Rego Barros morreu ao cair do 11º andar do apartamento em que vivia, em Copacabana


	Copacabana: embaixador morreu ao cair do 11º andar do apartamento em que vivia, em Copacabana
 (REUTERS/Ricardo Moraes)

Copacabana: embaixador morreu ao cair do 11º andar do apartamento em que vivia, em Copacabana (REUTERS/Ricardo Moraes)

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Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2015 às 20h35.

Rio de Janeiro - O embaixador Sebastião do Rego Barros, que trabalhou na diplomacia com União Soviética e Argentina, além de ter sido diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), morreu nesta segunda-feira ao cair do 11º andar do apartamento em que vivia, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

A Polícia Civil já está investigando as circunstâncias da morte de Rego Barros, de 75 anos, que deixa viúva e três filhos.

A queda aconteceu por volta do meio-dia (horário de Brasília). O embaixador, segundo informações ainda não confirmadas, estava de terno, gravata e meia, e junto com ele caiu um livro, sobre o ex-presidente Getúlio Vargas.

A ANP, de que Rego Barros foi diretor entre 2002 e 2005, divulgou nota lamentando a morte. Além de atuar na agência reguladora, o embaixador atuou na União Soviética, depois na Rússia e Ucrânia na década de 90.

O período na antiga república do Leste Europeu coincidiu com o processo de abertura política e econômica liderado por Mikhail Gorbachev.

Entre 1999 e 2001, Rego Barros foi embaixador do Brasil na Argentina, tendo importante participação em diferentes negociações comerciais entre os dois países e na consolidação do Mercosul.

Além disso, liderou missões enviadas pelo país à Organização das Nações Unidas (ONU), União Europeia (UE) e Organização dos Estados Americanos (OEA).

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