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Em seis anos, número de pessoas com diabetes aumenta 40%

O porcentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período

Obeso: segundo o ministério da Saúde, avanço do diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e ao envelhecimento da população (AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 18h30.

São Paulo - O número de pessoas com diabetes aumentou 40% entre 2006 e 2012, segundo dados da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2012) divulgada nesta quinta-feira, 14, pelo Ministério da Saúde. O porcentual de pessoas que se declararam diabéticas passou de 5,3% para 7,4% no período.

Segundo dados do ministério da Saúde, o avanço do diabetes está relacionado ao excesso de peso, à falta de exercícios físicos, à má alimentação e ao envelhecimento da população.

O Vigitel aponta que 75% do grupo de brasileiros convivendo com a diabetes estão acima do peso. Em 2012, pela primeira vez na história, o número de pessoas com sobrepeso superou a metade da população, chegando a 51%.

Segundo os dados do Vigitel 2012, o diabetes é mais comum em mulheres (8,1%) do que em homens (6,5%). O estudo revela também a educação como um fator importante de prevenção: 3,8% dos brasileiros com mais de 12 anos de estudo declararam ser diabéticos, enquanto 12,1% dos que têm até oito anos de escolaridade dizem ter a doença.

O crescimento ocorreu em todas as faixas etárias, porém na faixa de 35 a 44 anos o aumento foi mais significativo: 26,6% de 2006 a 2012. No ano passado, o porcentual de pessoas nessa faixa etária, que declararam ter diabetes foi de 3,9%, enquanto em 2006 o dado foi 2,9%. Outra faixa etária de destaque foi a de 65 anos e mais, que passou de 19,2% para 22,9% de 2006 a 2012, respectivamente.

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A pesquisa coletou dados nas 26 capitais e no Distrito Federal, ouvindo 45.448 pessoas. A capital com maior porcentual de diabéticos é São Paulo (9,3%), seguido de Curitiba (8,4%), Natal (8%) e Porto Alegre (8%0). Os menores índices estão em Palmas (4,3), Macapá (4,9), Manaus (4,9%) e Porto Velho (5,0%).

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