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Em protesto salarial, jornal francês é vendido mais caro a homens

O "Libération" subiu em 50 centavos de euros o preço para leitores homens nesta quinta-feira, com o objetivo de denunciar a diferença salarial

Jornais (seb_ra/Thinkstock)

Jornais (seb_ra/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 8 de março de 2018 às 09h19.

Paris - O jornal francês "Libération" subiu em 50 centavos de euros o preço para leitores homens nesta quinta-feira, com o objetivo de denunciar a diferença salarial em iniciativa proposta por causa do Dia Internacional da Mulher.

Na capa, dedicada a este tema, o jornal de esquerda afirma que "apesar da lei, a diferença salarial entre homens e mulheres continua sendo de 25% na França", por isso "o jornal decidiu aplicar, por um dia, a mesma diferença em seu preço, que será 50 centavos mais caro para homens".

Liberátion é vendido mais caro para homens

Liberátion é vendido mais caro para homens (Libéretion/Reprodução)

O dinheiro arrecadado com a iniciativa desta quinta-feira será destinado ao Laboratório da Igualdade, que há anos luta pelo fim das diferenças.

O diretor do jornal, Laurent Joffrin, justificou a medida como "uma alfinetada de lembrança" que o jornal quis fazer em uma edição totalmente dedicada ao Dia da Mulher.

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