Em protesto à Constituição, jornais egípcios não saem
Veículos de oposição consideram que nova Constituição do país restringe a liberdade de expressão
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 07h03.
Cairo - Os jornais independentes, liberais e opositores egípcios não serão publicados nesta terça-feira em uma paralisação para manifestar a rejeição dos veículos à nova Constituição, ao considerar que restringe a liberdade de expressão.
Entre os veículos está o "Al Masry Al-Youm" que, em comunicado divulgado em sua edição digital, afirma que os periódicos em greve rejeitam também a ata constitucional anunciada em 22 de novembro pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, para blindar seus poderes perante a Justiça.
A greve dos periódicos "é o primeiro passo de uma série de medidas para proteger a liberdade da imprensa", acrescenta a nota.
Outros títulos que não saíram hoje são "Al Tahrir", "Al Watan", "Al-Youm al Sabea" e "Al Wafd".
Vários canais independentes de televisão por satélite como a "ONTV", a "CBC" e a "Dream" também anunciaram que deixarão suas telas pretas pelos mesmos motivos, embora não especificaram quando adotarão esta medida.
Os meios de comunicação protestam contra da minuta da nova Constituição, que o povo votará em um plebiscito previsto para o dia 15 e que, segundo a imprensa, restringe a liberdade de expressão.
A greve dos periódicos acontece em meio a manifestações convocadas pelas forças liberais e opositoras, até o palácio presidencial, para rejeitar a ata constitucional e a convocação do plebiscito sobre a nova Carta Magna.
Cairo - Os jornais independentes, liberais e opositores egípcios não serão publicados nesta terça-feira em uma paralisação para manifestar a rejeição dos veículos à nova Constituição, ao considerar que restringe a liberdade de expressão.
Entre os veículos está o "Al Masry Al-Youm" que, em comunicado divulgado em sua edição digital, afirma que os periódicos em greve rejeitam também a ata constitucional anunciada em 22 de novembro pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, para blindar seus poderes perante a Justiça.
A greve dos periódicos "é o primeiro passo de uma série de medidas para proteger a liberdade da imprensa", acrescenta a nota.
Outros títulos que não saíram hoje são "Al Tahrir", "Al Watan", "Al-Youm al Sabea" e "Al Wafd".
Vários canais independentes de televisão por satélite como a "ONTV", a "CBC" e a "Dream" também anunciaram que deixarão suas telas pretas pelos mesmos motivos, embora não especificaram quando adotarão esta medida.
Os meios de comunicação protestam contra da minuta da nova Constituição, que o povo votará em um plebiscito previsto para o dia 15 e que, segundo a imprensa, restringe a liberdade de expressão.
A greve dos periódicos acontece em meio a manifestações convocadas pelas forças liberais e opositoras, até o palácio presidencial, para rejeitar a ata constitucional e a convocação do plebiscito sobre a nova Carta Magna.