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Em greve de pilotos, TAP cancela 30% dos voos agendados

Um porta-voz da empresa detalhou que dos 210 voos programados até as 12h30 locais, foram realizadas 148 conexões e 62 canceladas

TAP: um porta-voz da empresa detalhou que dos 210 voos programados até as 12h30 locais, foram realizadas 148 conexões e 62 canceladas (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2015 às 12h39.

Lisboa - A companhia aérea portuguesa TAP enfrenta nesta segunda-feira o quarto dia consecutivo de greve de pilotos e cancelou cerca de 30% dos voos previstos.

Um porta-voz da empresa detalhou que dos 210 voos programados até as 12h30 locais, foram realizadas 148 conexões e 62 canceladas.

Embora a incidência da mobilização dos pilotos seja inferior ao esperado até agora, a TAP recebeu duras críticas dos passageiros prejudicados, que denunciam a falta de soluções.

A greve afeta especialmente o aeroporto do Porto, já que os serviços mínimos estabelecidos pelas autoridades são concentradas principalmente em Lisboa.

Longas filas, clientes dormindo nas instalações do aeroporto e dezenas de reivindicações são os efeitos mais visíveis da greve convocada pelos pilotos.

A mobilização começou na sexta-feira e continuará de forma ininterrupta até o próximo dia 10, período em que a TAP calcula operar cerca de 3.000 voos com 300 mil passageiros habitualmente.

A companhia aérea, que é propriedade do Estado, se encontra imersa em processo de privatização que avançará nas próximas semanas com a apresentação de propostas.

O grupo TAP - que também inclui uma filial especializada em manutenção e engenharia no Brasil e a empresa de gestão de carga e bagagens Groundforce - está em situação financeira delicada, o que segundo seus gerentes pode se agravar devido à convocação desta última greve.

Os pilotos justificam a paralisação pelo descumprimento do acordo firmado em dezembro com o governo e a administração da TAP para desconvocar uma greve em pleno Natal, e exigem do Executivo a recuperação de complementos salariais congelados desde 2011.

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A companhia aérea, que é propriedade do Estado, se encontra imersa em processo de privatização que avançará nas próximas semanas com a apresentação de propostas.

O grupo TAP - que também inclui uma filial especializada em manutenção e engenharia no Brasil e a empresa de gestão de carga e bagagens Groundforce - está em situação financeira delicada, o que segundo seus gerentes pode se agravar devido à convocação desta última greve.

Os pilotos justificam a paralisação pelo descumprimento do acordo firmado em dezembro com o governo e a administração da TAP para desconvocar uma greve em pleno Natal, e exigem do Executivo a recuperação de complementos salariais congelados desde 2011.

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