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Em cúpula, países do Brics insistem em reforma da ONU

Entre os representantes dos países, a presidente Dilma foi uma das maiores defensoras de uma mudança no Conselho de Segurança

Reunião trouxe representantes do Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul (Roberto Stuckert Filho/PR)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 06h25.

Sanya - Os líderes dos Brics (Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul) insistiram nesta quinta-feira na necessidade de reformar a ONU, em um ano em que todos os membros do grupo fazem parte do Conselho de Segurança.

Segundo a declaração final da cúpula realizada nesta quinta-feira, na qual se reuniram os cinco líderes, a reforma é necessária para que a ONU possa "tratar dos desafios globais atuais com maior êxito".

Na entrevista coletiva conjunta após o encontro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que "a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais porque não é possível iniciarmos a segunda metade do século XXI vinculados a um acordo institucional criado após a guerra".

A necessidade de reforma da ONU é uma permanente aspiração dos países do Brics, mas tem no momento especial relevância porque seus cinco membros fazem parte do Conselho de Segurança da ONU: Rússia e China como membros permanentes e Brasil, Índia e África do Sul na condição de não-permanentes.

Nesse sentido, Dilma assinalou que "podemos unir esforços, sempre desde o entendimento e sem precipitação", e acrescentou que "a diplomacia e a negociação devem ser privilegiadas" na reforma da ONU.

Dilma também se referiu à necessidade de reformar o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, outro pedido permanente dos membros do Brics.

A declaração final da cúpula recolhe que "China e Rússia (membros permanentes do Conselho de Segurança) reiteram a importância que dão ao status de Índia, Brasil e África do Sul nos assuntos internacionais e entendem e apoiam sua aspiração de ter um maior papel na ONU".

Esta é a terceira cúpula de líderes dos Brics, após a realizada em 2009 na Rússia e a de 2010 no Brasil, e a primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar-se ao grupo no ano passado.

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Segundo a declaração final da cúpula realizada nesta quinta-feira, na qual se reuniram os cinco líderes, a reforma é necessária para que a ONU possa "tratar dos desafios globais atuais com maior êxito".

Na entrevista coletiva conjunta após o encontro, a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assinalou que "a reforma da ONU e de seu Conselho de Segurança são essenciais porque não é possível iniciarmos a segunda metade do século XXI vinculados a um acordo institucional criado após a guerra".

A necessidade de reforma da ONU é uma permanente aspiração dos países do Brics, mas tem no momento especial relevância porque seus cinco membros fazem parte do Conselho de Segurança da ONU: Rússia e China como membros permanentes e Brasil, Índia e África do Sul na condição de não-permanentes.

Nesse sentido, Dilma assinalou que "podemos unir esforços, sempre desde o entendimento e sem precipitação", e acrescentou que "a diplomacia e a negociação devem ser privilegiadas" na reforma da ONU.

Dilma também se referiu à necessidade de reformar o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, outro pedido permanente dos membros do Brics.

A declaração final da cúpula recolhe que "China e Rússia (membros permanentes do Conselho de Segurança) reiteram a importância que dão ao status de Índia, Brasil e África do Sul nos assuntos internacionais e entendem e apoiam sua aspiração de ter um maior papel na ONU".

Esta é a terceira cúpula de líderes dos Brics, após a realizada em 2009 na Rússia e a de 2010 no Brasil, e a primeira com a participação da África do Sul, convidada a juntar-se ao grupo no ano passado.

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