A partir de agora, os eletrodomésticos precisam consumir entre 3% e 5% menos energia para receber a nota máxima de avaliação (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2012 às 17h31.
São Paulo - Quando o cliente entra na loja para comprar um aparelho de baixo consumo energético com selo “A” o planeta agradece, e o bolso também. Pelo menos foi o que mostrou a pesquisa do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).
O cálculo levou em conta famílias de três a cinco pessoas moradoras de um imóvel de dois quartos mais a economia a partir da troca de aparelhos com a nova classificação de eficiência do instituto.
A partir de agora, os eletrodomésticos precisam consumir entre 3% e 5% menos energia para receber a nota máxima de avaliação. Devido a isso, o percentual de produtos disponíveis atualmente no mercado classificados como “A” deve cair, pois a exigência agora é maior.
O Inmetro verificou que os produtos mais sustentáveis não têm diferença de preço entre os demais. Há casos em que os mais eficientes custam até mais barato. .
As pesquisas realizadas pelo Inmetro também mostraram que, na hora da compra, 78% dos consumidores levam em conta a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia, que é fixada na frente dos aparelhos.
Uma das propostas “é melhorar e ampliar a informação nesta etiqueta, de forma a dar mais dados para que o consumidor faça a sua escolha”, afirma Borges. Ainda de acordo com o Globo, quase 100% das lavadoras de roupas são classificadas como “A”, agora com o novo regulamento a previsão é de que apenas 30% continuem nesta posição.
Através do site do Inmetro os próprios consumidores podem informar quais informações consideram imprescindíveis na nova etiqueta.