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Eleições regionais provocam brigas na direita francesa

É necessária "uma nova equipe" por razões "substância e coerência", confirmou Sarkozy a jornalistas

Nicolas Sarkozy: "Preferimos que os responsáveis do movimento expliquem as posições do movimento, e não outra coisa" (Valery Hache/AFP)
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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 13h42.

Os Republicanos (LR), principal partido da oposição de direita francesa , devem escolher em janeiro uma nova direção, da qual estará excluída a atual vice-presidente, Nathalie Kosciusko-Morizet, muito crítica em relação ao líder do LR, o ex-presidente Nicolas Sarkozy , indicaram fontes concordantes.

É necessária "uma nova equipe" por razões "substância e coerência", confirmou Sarkozy a jornalistas.

"Preferimos que os responsáveis do movimento expliquem as posições do movimento, e não outra coisa", acrescentou.

Esta decisão foi anunciada depois das eleições regionais, nas quais a extrema-direita registrou um forte avanço em detrimento da direita clássica, e depois da manifestação de diversas críticas à linha política adotada por Sarkozy, inclusive de membros de sua equipe.

"Excluir no momento em que se lança um debate é uma velha ideia stalinista", declarou Nathalie Kosciusko-Morizet ao sair de um burô político do LR.

"O partido se reforça debatendo" e "pretender começar o debate excluindo os que não estão de acordo é perigoso", acrescentou.

"Eu não mudo minhas convicções por um posto", ressaltou Kosciusko-Morizet.

Nomeada vice-presidente do LR há um ano, Kosciusko-Morizet foi muito crítica à posição adotada por Sarkozy de recusar a "frente republicana" com os socialistas para impedir que a extrema-direita vencesse a eleição em algumas regiões.

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É necessária "uma nova equipe" por razões "substância e coerência", confirmou Sarkozy a jornalistas.

"Preferimos que os responsáveis do movimento expliquem as posições do movimento, e não outra coisa", acrescentou.

Esta decisão foi anunciada depois das eleições regionais, nas quais a extrema-direita registrou um forte avanço em detrimento da direita clássica, e depois da manifestação de diversas críticas à linha política adotada por Sarkozy, inclusive de membros de sua equipe.

"Excluir no momento em que se lança um debate é uma velha ideia stalinista", declarou Nathalie Kosciusko-Morizet ao sair de um burô político do LR.

"O partido se reforça debatendo" e "pretender começar o debate excluindo os que não estão de acordo é perigoso", acrescentou.

"Eu não mudo minhas convicções por um posto", ressaltou Kosciusko-Morizet.

Nomeada vice-presidente do LR há um ano, Kosciusko-Morizet foi muito crítica à posição adotada por Sarkozy de recusar a "frente republicana" com os socialistas para impedir que a extrema-direita vencesse a eleição em algumas regiões.

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