Mundo

Eleições de May; Yahoo lucra…

As eleições de May A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou pela manhã que pretende convocar eleições gerais para o próximo dia 8 de junho, antecipando o pleito que estava previsto apenas para 2020. Embora tenha dito no passado que não queria ser distraída do processo de dois anos do Brexit — saída do Reino Unido […]

THERESA MAY: premiê britânica quer antecipar eleições / Stefan Wermuth/Reuters

THERESA MAY: premiê britânica quer antecipar eleições / Stefan Wermuth/Reuters

DR

Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2017 às 18h49.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h26.

As eleições de May

A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou pela manhã que pretende convocar eleições gerais para o próximo dia 8 de junho, antecipando o pleito que estava previsto apenas para 2020. Embora tenha dito no passado que não queria ser distraída do processo de dois anos do Brexit — saída do Reino Unido da União Europeia —, May disse pela manhã que a eleição é “necessária” para garantir estabilidade ao país. Analistas avaliam que o objetivo da premiê é reiterar seu apoio popular e aumentar sua base no Parlamento, uma vez que pesquisas apontam que o Partido Conservador, de May, pode aumentar seu número de cadeiras. Para que a eleição aconteça, a antecipação precisa ser aprovada por um terço dos parlamentares nesta quarta-feira 19.

Contrate americanos

O presidente americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que estimula o Departamento de Segurança Nacional a tornar mais rigorosas as regras de concessão de visto a trabalhadores qualificados. Os vistos para essa categoria, chamados de H-1B, são usados sobretudo por empresas de tecnologia para atrair talentos estrangeiros. Trump afirmou que, hoje, os vistos H-1B são dados de “forma aleatória” e que os estrangeiros “jamais devem substituir trabalhadores americanos”. Batizada de “Buy american, hire american” (“compre de americanos, contrate americanos”, em português), a ordem ainda incentiva obras do governo a usarem produtos fabricados nos Estados Unidos.

Casualidades

Investigações revelaram que ataques com drones dos Estados Unidos atingiram uma mesquita síria lotada no mês passado. O Pentágono afirma que os ataques tinham como alvo uma reunião disfarçada do grupo terrorista Al Qaeda, mas por meio de entrevistas com moradores e imagens, organizações internacionais de direitos humanos apontam que ao menos 38 civis foram mortos. Um representante do Observatório dos Direitos Humanos disse que o Exército americano “nem mesmo sabia que aquilo era uma mesquita”.

Turquia: novo estado de emergência

O governo da Turquia estendeu o estado de emergência no país por mais três meses. Essa é a terceira prorrogação do estado de emergência desde que um grupo do Exército tentou um golpe de Estado contra Erdogan em julho de 2016. A decisão acontece dias após um referendo alterar o sistema do país de parlamentarista para presidencialista. No pleito, que aconteceu no domingo, 51,4% dos eleitores votaram a favor da proposta, que aumenta os poderes do presidente Recep Tayyip Erdogan. A oposição apresentou nesta terça-feira um pedido de anulação do resultado à Justiça eleitoral turca, e a Comissão Europeia pediu que a Turquia realize uma investigação “transparente” sobre as supostas irregularidades.

Missionários reféns

Um grupo de 13 funcionários da Organização das Nações Unidas foram feitos reféns na República Democrática do Congo por cerca de 100 refugiados do Sudão do Sul, que exigem serem levados para outro país. A maioria é composta de lutadores que apoiavam o ex-presidente do Sudão do Sul, Riek Machar. O Sudão do Sul está em guerra civil desde 2013, quando Machar foi retirado da vice-presidência pelo atual presidente, Salva Kiir. Apesar de um acordo de paz negociado em 2015, as tensões entre os apoiadores de Machar e Kiir voltaram a se intensificar em julho do ano passado.

Yahoo lucra

A companhia de serviços de internet Yahoo obteve um faturamento de 1,33 bilhão de dólares no primeiro trimestre do ano — aumento de 22,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa também fechou no azul, com lucro de 99,4 milhões, ante um prejuízo de 99,2 milhões no primeiro trimestre de 2016. É o primeiro relatório trimestral desde que o Yahoo finalmente chegou a um valor em sua negociação de venda para a companhia de telecomunicações Verizon, em fevereiro. O preço, de 4,4 bilhões de dólares, foi 350 milhões de dólares a menos do que a oferta original, devido aos escândalos de vazamentos de dados de usuários em que o Yahoo se envolveu. A expectativa é que o acordo seja fechado em junho.

Acompanhe tudo sobre:Às SeteExame Hoje

Mais de Mundo

Oposição da Venezuela cria portal com atas eleitorais para comprovar vitória de Gonzáles

OEA acusa Venezuela de manipulação eleitoral, dizendo que houve distorção dos resultados

Após mortes em protestos, Itamaraty pede que brasileiros evitem aglomerações na Venezuela

Mais na Exame