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EI recrutou 1.800 menores de idade na Síria em 2015

Segundo o Observatório, 350 deles foram mortos e ao menos 48 promoveram atentados suicidas com coletes de explosivos ou usando carros-bomba

Menino que aparece no vídeo do EI: as crianças e adolescentes são submetidos a treinamento e enviados ao campo de batalha (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2016 às 15h01.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) recrutou cerca de 1.800 menores de idade na Síria ao longo do ano passado, dos quais 350 morreram, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Segundo o Observatório, dos 350 mortos, ao menos 48 promoveram atentados suicidas com coletes de explosivos ou usando carros-bomba.

Os jihadistas recrutam os menores através de escritórios especiais abertos nos territórios controlados no país.

Depois de registradas, as crianças e adolescentes são submetidos a treinamento e enviados ao campo de batalha.

De acordo com a ONG, o último grupo de "filhotes do califado", como os terroristas chamam os menores recrutados, entrou em combate neste mês.

Esse novo batalhão seria composto por 175 menores, segundo o Observatório. Alguns teriam sido enviados à frente de batalha no norte da província de Al Raqqa, no nordeste da Síria, onde os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coalizão armada curdo-árabe que recebe o apoio dos Estados Unidos.

Outros foram levados à província de Aleppo, no noroeste do país, onde o EI luta contra a FSA perto do rio Eufrates. Além disso, os radicais ainda enfrentam forças do regime sírio e outras organizações rebeldes no norte dessa região.

O grupo extremista também enviou menores de idade às zonas dominadas no Iraque.

O Observatório explicou que, desse último grupo promovido a "filhotes do califado", pelo menos três morreram no Iraque, já que o EI comunicou a suas famílias que eles perderam a vida combatendo "os ateus e apóstatas".

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Segundo o Observatório, dos 350 mortos, ao menos 48 promoveram atentados suicidas com coletes de explosivos ou usando carros-bomba.

Os jihadistas recrutam os menores através de escritórios especiais abertos nos territórios controlados no país.

Depois de registradas, as crianças e adolescentes são submetidos a treinamento e enviados ao campo de batalha.

De acordo com a ONG, o último grupo de "filhotes do califado", como os terroristas chamam os menores recrutados, entrou em combate neste mês.

Esse novo batalhão seria composto por 175 menores, segundo o Observatório. Alguns teriam sido enviados à frente de batalha no norte da província de Al Raqqa, no nordeste da Síria, onde os radicais enfrentam as Forças da Síria Democrática (FSA), uma coalizão armada curdo-árabe que recebe o apoio dos Estados Unidos.

Outros foram levados à província de Aleppo, no noroeste do país, onde o EI luta contra a FSA perto do rio Eufrates. Além disso, os radicais ainda enfrentam forças do regime sírio e outras organizações rebeldes no norte dessa região.

O grupo extremista também enviou menores de idade às zonas dominadas no Iraque.

O Observatório explicou que, desse último grupo promovido a "filhotes do califado", pelo menos três morreram no Iraque, já que o EI comunicou a suas famílias que eles perderam a vida combatendo "os ateus e apóstatas".

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