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EI executa mais de 200 civis em Mossul, denuncia parlamento

Atualmente as tropas iraquianas, apoiadas pelas curdas peshmergas e pela coalizão antijihadista, desenvolvem um ampla ofensiva contra Mosul

Mosul: Mosul é a capital de Ninawa, onde o EI controla amplas zonas desde de 2014 (foto/Reuters)
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EFE

Publicado em 26 de outubro de 2016 às 18h18.

Bagdá - Os integrantes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) executaram 232 civis ao sul da cidade de Mosul, no Iraque , por não servirem à organização, informou nesta quarta-feira o Comitê de Direitos Humanos do parlamento iraquiano.

O presidente do comitê, Abdel Raheem al Shamri, detalhou em comunicado que o EI executou 190 cidadãos na região de Hamam al Alil, situada 25 quilômetros ao sul de Mosul, após serem sequestrados em diversos locais.

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Além disso, 42 pessoas foram executadas pelos extremistas na cidade de Al-Arich, também ao sul de Mosul. As vítimas foram acusadas de "não serem leais" ao grupo radical.

"O grupo terrorista Estado Islâmico segue falando o idioma do crime e exerce a crueldade contra os civis", disse Al Shamri, que pediu ao primeiro-ministro iraquiano, Haider al Abadi, e à coalizão internacional liderada pelos EUA que acelerem a libertação das zonas onde se encontra o EI para "pôr fim aos atos terroristas contra os civis desarmados".

Atualmente as tropas iraquianas, apoiadas pelas curdas peshmergas e pela coalizão antijihadista, desenvolvem um ampla ofensiva contra Mosul, que começou no dia 17.

Mosul é a capital de Ninawa, onde o EI controla amplas zonas desde de 2014. Desde o começo da campanha militar no Iraque, as forças conjuntas avançaram e conquistaram dezenas de localidades, mas ainda se situam a certa distância de Mosul.

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