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EI assassina quatro supostos espiões de Moscou e Damasco

Após cometer os assassinatos, os extremistas colocaram um cartaz em cima dos corpos, que identificava os mortos por seus nomes


	EI: após cometer os assassinatos, os extremistas colocaram um cartaz em cima dos corpos, que identificava os mortos por seus nomes
 (Reuters)

EI: após cometer os assassinatos, os extremistas colocaram um cartaz em cima dos corpos, que identificava os mortos por seus nomes (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de julho de 2016 às 12h42.

Beirute - O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou nesta segunda-feira quatro homens acusados de "espionagem" para as autoridades russas e sírias, diante de uma multidão na cidade de Al Raqqa, reduto dos jihadistas em território sírio.

Os radicais publicaram uma série de fotografias na internet, cuja autenticidade não pôde ser comprovada, nas quais é possível ver quatro homens vestidos com macacão laranja, com as mãos atadas e os olhos vendados, que foram assassinados por militantes do EI com um disparo na cabeça.

Após cometer os assassinatos, os extremistas colocaram um cartaz em cima dos corpos, que identificava os mortos por seus nomes e explicava que faziam parte de "uma célula de espionagem" que trabalhava para "o regime russo e o nusairi" (alauita, seita à qual pertence o presidente sírio, Bashar al-Assad).

A mensagem do cartaz acrescenta que os quatro homens "proporcionaram informação que causou a morte de muçulmanos".

Tanto a aviação síria como a russa bombardeiam de forma habitual alvos dos jihadistas em território sírio, assim como a coalizão internacional, liderada pelos EUA.

O EI proclamou no final de junho de 2014 um califado na Síria e Iraque, onde tomou partes do norte e do centro de ambos Estados.

Nos territórios que domina, o grupo aplica uma versão radical da sharia ou lei islâmica e impõe duros castigos, que incluem a morte a tiros e decapitações, a todos aqueles que transgridem suas normas. 

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