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Egito e Emirados Árabes apoiam candidatura de Lagarde ao FMI

Lagarde não comenta candidatura de Fischer ao cargo, mas se diz "otimista" sobre possível vitória

Ministra francesa tinha se declarado otimista sobre suas possibilidades e recebe apoio pelo mundo (Khaled Desouki/AFP)

Ministra francesa tinha se declarado otimista sobre suas possibilidades e recebe apoio pelo mundo (Khaled Desouki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h29.

Cairo - Egito e os Emirados Árabes Unidos anunciaram neste domingo seu apoio à candidatura da francesa Christine Lagarde na disputa pelo posto de diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI).

"O governo egípcio apoia a candidatura da ministra francesa de Finanças Christine Lagarde ao posto de diretora-geral do FMI", declarou o ministro de Relações Exteriores egípcio, Nabil al Arabi, citado pela agência oficial egípcia Mena, no final de uma entrevista com Lagarde no Cairo.

O Egito tem um representante entre os 24 membros do Conselho de Administração do fundo.

Também os Emirados Árabes Unidos anunciaram seu apoio à candidatura de Lagarde, informou a agência oficial WAM, citando o ministro de Estado das Finanças, Obeid Humaid al Tayer.

Abu Dhabi apoia Lagarde por seu "papel na liderança do ministério francês de Finanças e suas relações, assim como por seus esforços durante as reuniões do G20 sob a presidência da França", completou WAM.

Horas antes, a ministra francesa tinha se declarado otimista sobre suas possibilidades.

"Me sinto confiante, particularmente depois das diferentes entrevistas que mantive hoje (domingo) no Egito", declarou à imprensa depois de se reunir com seu colega egípcio Samir Radwane.

Lagarde evitou comentar a candidatura para o cargo de diretor-geral do FMI do presidente do Banco de Israel, Stanley Fischer, que se soma à do mexicano Agustín Carstens.

Fischer "tem uma experiência passada como número dois americano do fundo", limitou-se a afirmar. "Cada um é livre para apresentar uma candidatura", completou.

O fato de também ser americano poderá ser uma desvantagem para Stanley Fischer, já que é tradicional, ao menos até agora, que a direção do FMI seja ocupada por um europeu e a presidência do Banco Mundial por um americano.

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