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Egito declara fracasso de tentativa de mediação

Presidência instalada pelas Forças Armadas disse que o período dos esforços internacionais que começou há mais de 10 dias "terminou hoje"

Estado considerou a Irmandade Muçulmana completamente responsável pelo "fracasso desses esforços e os acontecimentos posteriores e desenvolvimentos que podem resultar deste fracasso" (Mohamed Abd El Ghany/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 08h37.

Cairo - A Presidência do Egito afirmou nesta quarta-feira que os esforços internacionais de mediação para encerrar a crise política do país fracassaram, e advertiu que a Irmandade Muçulmana será responsável pelo que descreveu como possíveis consequências.

Em um comunicado, a Presidência instalada pelas Forças Armadas disse que o período dos esforços internacionais que começou há mais de 10 dias "terminou hoje".

O Estado considerou a Irmandade Muçulmana completamente responsável pelo "fracasso desses esforços e os acontecimentos posteriores e desenvolvimentos que podem resultar deste fracasso", acrescentou.

Os militares derrubaram o presidente Mohamed Mursi em 3 de julho, após manifestações populares que exigiam a renúncia dele. Desde então, partidários do presidente deposto, ligado à Irmandade Muçulmana, realizam protestos e acampamentos pedindo a restauração do mandato de Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia.

Centenas de pessoas já morreram em confrontos entre forças de segurança e partidários de Mursi nas últimas semanas. Representantes de Estados Unidos, União Europeia, Catar e Emirados Árabes Unidos pressionavam as partes em confronto a negociar o fim da crise e evitar mais violência.

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O Estado considerou a Irmandade Muçulmana completamente responsável pelo "fracasso desses esforços e os acontecimentos posteriores e desenvolvimentos que podem resultar deste fracasso", acrescentou.

Os militares derrubaram o presidente Mohamed Mursi em 3 de julho, após manifestações populares que exigiam a renúncia dele. Desde então, partidários do presidente deposto, ligado à Irmandade Muçulmana, realizam protestos e acampamentos pedindo a restauração do mandato de Mursi, primeiro presidente eleito democraticamente na história egípcia.

Centenas de pessoas já morreram em confrontos entre forças de segurança e partidários de Mursi nas últimas semanas. Representantes de Estados Unidos, União Europeia, Catar e Emirados Árabes Unidos pressionavam as partes em confronto a negociar o fim da crise e evitar mais violência.

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