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Egito condena 68 islamitas a penas de até 15 anos de prisão

Tribunal Penal do Cairo condenou 68 simpatizantes da Irmandade Mulçumana à penas de prisão de entre dez e 15 anos


	Apoiadores da Irmandade Muçulmana fazem manifestação
 (Muhammad Hamed/Reuters)

Apoiadores da Irmandade Muçulmana fazem manifestação (Muhammad Hamed/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2014 às 14h07.

Cairo - O Tribunal Penal do Cairo condenou nesta terça-feira 68 simpatizantes da Irmandade Muçulmana à penas de prisão de entre dez e 15 anos por participar de violentos distúrbios em outubro.

A corte, presidida pelo juiz Mohammed Abdelfaqi, sentenciou 63 deles a 15 anos e os outros cinco a dez, segundo informou a agência oficial egípcia "Mena".

Os condenados cumprirão pena por tentativa de assassinato, uso da força contra a polícia, porte ilegal de armas e munição, sabotagem de instalações públicas e interdição de caminhos.

Os fatos ocorreram no bairro de Al Azbekiya, durante as celebrações de um novo aniversário da guerra egípcia-israelense de outubro de 1973.

Por outro lado, o Tribunal Penal da província de Minia, condenou à revelia 18 membros da Irmandade Muçulmana a uma pena de 18 anos de prisão por instigar à violência, cometer desordens e se unir a uma organização terrorista.

A Irmandade Muçulmana, declarado grupo terrorista pelas autoridades em dezembro, viram como nos últimos meses a Justiça ditava penas de morte e de prisão contra centenas de seus membros e seguidores.

Os julgamentos foram criticados pelas organizações de direitos humanos, porque consideram que carecem de garantias processuais.

O próprio líder da confraria, Mohammed Badía, foi condenado à pena de morte e prisão perpétua por vários casos.

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