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Duas pessoas são capturadas em Lima, um dia após a Apec

"Essas duas pessoas foram retiradas de um ônibus de passageiros. Imagina-se, com uma maleta cheia de explosivos, com 300 cartuchos de dinamite"

Apec: o presidente da China, Xi Jingping, continua em Lima, onde iniciou uma visita de Estado após o fim da cúpula

Apec: o presidente da China, Xi Jingping, continua em Lima, onde iniciou uma visita de Estado após o fim da cúpula

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AFP

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 18h35.

A polícia capturou nesta segunda-feira dois peruanos que transportavam 300 cartuchos de dinamite e 2.500 explosivos em uma mala, um fato aparentemente isolado que ocorreu um dia depois do fim da cúpula da Apec em Lima.

A captura ocorreu no bairro de Surco, na estrada Pan-americana Sul, quando os detidos entravam na capital.

"Essas duas pessoas foram retiradas de um ônibus de passageiros. Imagina-se, com uma maleta cheia de explosivos, com 300 cartuchos de dinamite", disse o coronel da polícia Jorge Angulo, que comandou a operação.

A polícia não deu maiores detalhes sobre como chegou até os dois presos.

O presidente da China, Xi Jingping, continua em Lima, onde iniciou uma visita de Estado após o fim da cúpula.

A polícia peruana ainda se mantém em alerta um dia depois do encontro de líderes do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que reuniu presidentes como o americano Barack Obama e o russo Vladimir Putin.

Angulo manifestou que, por uma questão de protocolo, os dois presos foram transferidos para a Direção Antiterrorista (Dircote) para serem investigados e para que expliquem a origem dos explosivos.

"Já é de conhecimento da procuradoria especializada em crimes de terrorismo e vamos avaliar, sobretudo, seus antecedentes para determinar se estão vinculados com crimes similares", explicou o general Ángel Granados, chefe de Estado-Maior da Dircote.

A ideia, acrescentou, é descartar se o fato tem algo a ver com a Apec, apesar de a cúpula ter terminado no domingo.

Entre 1980 e 2000 o Peru foi atingido por enfrentar as guerrilhas Sendero Luminoso e MRTA, que semearam o terror no país. Seus métodos incluíam fazer atentados contra edifícios públicos usando, muitas vezes, esse tipo de explosivos.

Sua utilização também é habitual em atividades de mineração ilegal ou artesanal na região dos Andes.

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