Draghi defende independência do BCE
Presidente do órgão defendeu que cada governo tem a responsabilidade de garantir a sua estabilidade financeira
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2011 às 08h34.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu a independência da instituição, objeto de pressões para que assuma um papel mais ativo na solução da crise da dívida, ao destacar que sua credibilidade está em jogo.
"Nossa credibilidade implica o êxito de nossa política monetária consistente em ancorar as perspectivas de inflação a médio e longo prazo", declarou Draghi em uma conferência em Frankfurt, sede do BCE.
"É a maior contribuição que podemos dar para sustentar o crescimento, a criação de empregos e da estabilidade financeira. E damos esta contribuição em total independência", prosseguiu.
Draghi, assim como antecessor Jean-Claude Trichet, recordou aos governos que a responsabilidade de garantir a estabilidade financeira é dos próprios, sem comentar as pressões de países como a França, que a cada emissão de títulos da dívida tem que pagar juros maiores, para que o BCE assuma um papel mais ativo na solução da crise da dívida.
"As políticas econômicas nacionais são responsáveis pela restauração e manutenção da estabilidade financeira", completou.
Draghi também criticou o fato do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que deve assumir o papel do BCE na compra de títulos da dívida dos Estados da zona do euro em dificuldades, ainda não estar operacional, um ano e meio depois da criação, quatro meses depois do aumento de suas competências e quatro semanas depois do reforço de sua capacidade.
Frankfurt - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, defendeu a independência da instituição, objeto de pressões para que assuma um papel mais ativo na solução da crise da dívida, ao destacar que sua credibilidade está em jogo.
"Nossa credibilidade implica o êxito de nossa política monetária consistente em ancorar as perspectivas de inflação a médio e longo prazo", declarou Draghi em uma conferência em Frankfurt, sede do BCE.
"É a maior contribuição que podemos dar para sustentar o crescimento, a criação de empregos e da estabilidade financeira. E damos esta contribuição em total independência", prosseguiu.
Draghi, assim como antecessor Jean-Claude Trichet, recordou aos governos que a responsabilidade de garantir a estabilidade financeira é dos próprios, sem comentar as pressões de países como a França, que a cada emissão de títulos da dívida tem que pagar juros maiores, para que o BCE assuma um papel mais ativo na solução da crise da dívida.
"As políticas econômicas nacionais são responsáveis pela restauração e manutenção da estabilidade financeira", completou.
Draghi também criticou o fato do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que deve assumir o papel do BCE na compra de títulos da dívida dos Estados da zona do euro em dificuldades, ainda não estar operacional, um ano e meio depois da criação, quatro meses depois do aumento de suas competências e quatro semanas depois do reforço de sua capacidade.