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Dono de revista oferece US$ 10 mi por informações contra Trump

Larry Flynt considera que tirar Trump do poder é um dever patriótico

Donald Trump (Ralph Freso/Getty Images)

Donald Trump (Ralph Freso/Getty Images)

Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 15 de outubro de 2017 às 16h07.

Última atualização em 15 de outubro de 2017 às 16h41.

São Paulo – Quando os americanos abriram a edição deste domingo (15) do jornal “The Washington Post”, encontraram um anúncio pouco convencional: a oferta de uma recompensa de 10 milhões de dólares (aproximadamente 31.5 milhões de reais) por informações que causem o impeachment do presidente dos Estados Unidos Donald Trump.

Larry Flynt, dono da revista pornográfica “Hustler” foi quem colocou o anúncio no jornal. Flynt questiona a legitimidade da eleição de Trump e também condena suas atitudes, como tirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, que visa minimizar a emissão de poluentes no planeta.

"Mas o mais preocupante é que, muito antes de acontecer um apocalipse climático, Trump pode desencadear uma guerra mundial nuclear", disse Flynt, de acordo com a AFP.

Flynt diz não esperar que os amigos milionários de Trump o delatem, mas acredita que existam pessoas com informações contra o presidente americano que podem considerar a atraente a oferta da recompensa.

Para Flynt, remover Trump da Casa Branca é um dever patriótico para si mesmo e para todos os americanos.

"Um impeachment pode ser um tema desagradável e que leve à disputa, mas a alternativa–mais três anos de disfunção desestabilizadora–é pior", disse Flynt.

Pela constituição dos Estados Unidos, um presidente poderia sofrer impeachment caso esteja envolvido com propina, traição ou outros crimes graves ou delitos menores. Outra situação em que o impeachment é possível é se o vice-presidente e a maioria da câmara submetam ao Congresso uma declaração de que ele não é capaz de cumprir sua função, de acordo com a Fortune.

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