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Divulgadas novas conversas de Sarkozy com advogado

Site divulgou conteúdo de conversas entre Nicolas Sarkozy e advogado, centradas na ação da justiça para que Sarkozy entregasse agendas por investigações

O ex-presidente francês Nicolas Sarkozy: ex-presidente chama de bastardos os juízes que o acusaram por financiamento ilegal de campanha em 2007 (Valery Hache/AFP)
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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 10h29.

Paris - O site Mediapart divulgou nesta terça-feira o conteúdo de sete conversas entre Nicolas Sarkozy e seu advogado, nas quais ele chama de bastardos os juízes que acusaram o ex-presidente francês pelo suposto financiamento ilegal de sua campanha em 2007.

As escutas, feitas entre os dias 28 de janeiro e 11 de fevereiro, foram realizadas por ordem judicial em uma linha que o chefe de Estado conservador havia aberto com um nome falso porque sabia que seu telefone oficial estava grampeado.

As conversas se centram na ação da justiça francesa para que Sarkozy entregasse suas agendas por várias investigações, como a indenização milionária por parte de um tribunal privado de arbitragem ao empresário Bernard Tapie e as acusações de que sua campanha eleitoral de 2007 foi financiada com dinheiro do então líder líbio Muammar Kadafi .

Uma das conversas levou à abertura de uma investigação judicial por violação do segredo de instrução e tráfico de influência, por apontar que o juiz Gilbert Azibert, do Tribunal de Cassação (que decidirá se Sarkozy deve entregar suas agendas), informou ao ex-presidente sobre como seu caso avançava.

Segundo a Mediapart, o advogado de Sarkozy, Thierry Hergoz, comemora em uma gravação de 29 de janeiro o trabalho de seu informante (Azibert) e mostra-se otimista e irônico ao considerar provável a anulação por parte do tribunal da ordem de entregar as agendas, "a menos que o direito acabe triunfando".

Em outra conversa, de 30 de janeiro, o advogado explica que Gilbert teve acesso à opinião confidencial de um juiz do tribunal, que pede o cancelamento da entrega das agendas.

"Isso dará trabalho a estes bastardos de Bordeaux", a cidade onde se localiza o tribunal que investiga o caso, acrescenta o advogado.

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As escutas, feitas entre os dias 28 de janeiro e 11 de fevereiro, foram realizadas por ordem judicial em uma linha que o chefe de Estado conservador havia aberto com um nome falso porque sabia que seu telefone oficial estava grampeado.

As conversas se centram na ação da justiça francesa para que Sarkozy entregasse suas agendas por várias investigações, como a indenização milionária por parte de um tribunal privado de arbitragem ao empresário Bernard Tapie e as acusações de que sua campanha eleitoral de 2007 foi financiada com dinheiro do então líder líbio Muammar Kadafi .

Uma das conversas levou à abertura de uma investigação judicial por violação do segredo de instrução e tráfico de influência, por apontar que o juiz Gilbert Azibert, do Tribunal de Cassação (que decidirá se Sarkozy deve entregar suas agendas), informou ao ex-presidente sobre como seu caso avançava.

Segundo a Mediapart, o advogado de Sarkozy, Thierry Hergoz, comemora em uma gravação de 29 de janeiro o trabalho de seu informante (Azibert) e mostra-se otimista e irônico ao considerar provável a anulação por parte do tribunal da ordem de entregar as agendas, "a menos que o direito acabe triunfando".

Em outra conversa, de 30 de janeiro, o advogado explica que Gilbert teve acesso à opinião confidencial de um juiz do tribunal, que pede o cancelamento da entrega das agendas.

"Isso dará trabalho a estes bastardos de Bordeaux", a cidade onde se localiza o tribunal que investiga o caso, acrescenta o advogado.

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