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Dívidas e inovação são prioridades de Merkel para Alemanha

"Devemos começar a reembolsar nossa montanha de dívidas", afirmou Merkel durante entrevista


	Angela Merkel, chanceler da Alemanha: No vídeo deste sábado, ela falou ainda sobre o desafio que o envelhecimento populacional representa para a economia alemã
 (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

Angela Merkel, chanceler da Alemanha: No vídeo deste sábado, ela falou ainda sobre o desafio que o envelhecimento populacional representa para a economia alemã (Krisztian Bocsi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2013 às 13h47.

A chanceler alemã, Angela Merkel, disse em vídeo divulgado na internet neste sábado que o pagamento da dívida e os investimentos em inovação serão as duas prioridades de seu terceiro mandato.

"Devemos começar a reembolsar nossa montanha de dívidas", afirmou Merkel durante entrevista, ao ser perguntada sobre as "principais evoluções econômicas para a próxima legislatura".

"E devemos investir em educação e pesquisa", acrescentou, afirmando que durante os próximos anos pretende dedicar 3% do Produto Interno Bruto (PIB) alemão à pesquisa científica.

Nesta sexta-feira, a chanceler iniciou as negociações com o Partido Social-Democrata (SPD), seu rival nas eleições de 22 de setembro, para formar uma "grande coalizão".

Um novo encontro entre conservadores e social-democratas está marcado para 14 de outubro.

O investimento em educação faz parte das prioridades anunciadas pelo SPD em seu programa eleitoral.

No vídeo deste sábado, Merkel falou ainda sobre o desafio que o envelhecimento populacional representa para a economia alemã.

"A Alemanha entrará relativamente cedo na transição demográfica. O desafio consistirá fundamentalmente no fato de aumentar o número de ativos com mais de 60 anos", explicou.

"Precisamos de imigrantes, e imigrantes com uma boa formação", disse ainda, sublinhando que muito ainda está por ser feito em matéria de política migratória.

"Nós temos uma imigração crescente de pessoas vindas de outros países europeus, essencialmente pessoas jovens. Acredito que devemos ter um enfoque mais aberto. A Europa não deve desenvolver-se unicamente como um espaço comum para os intercâmbios comerciais, mas também como um espaço comum para o mercado de trabalho", sustentou a chanceler.

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