Dívida grega é 'viável', segundo o ministro das Finanças
Compromissos financeiros do governo da Grécia já chegam a mais de 150% do PIB
Da Redação
Publicado em 20 de abril de 2011 às 12h18.
Atenas - A dívida grega é "viável", insistiu nesta quarta-feira o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou, afirmando novamente que o objetivo de Atenas é poder voltar a se financiar a longo prazo nos mercados "no início de 2012".
Após uma semana de especulação nos mercados sobre uma reestruturação da dívida grega, que supera os 150% do PIB, o ministro das Finanças rejeitou novamente esta hipóteses em declarações à imprensa.
"A dívida grega é viável", disse. Sua viabilidade "depende de como o país administrará o plano de ajuste da economia, da redução dos déficits, das reformas, das privatizações", acrescentou.
"O governo grego não entra neste tipo de discussões, mas uma reestruturação da dívida implicaria em imensos perigos para a economia grega, para o sistema bancário, os lares, as empresas (...) para não falar da Europa", advertiu.
O ministro repetiu que o objetivo do governo continua sendo "poder voltar aos mercados (de dívida a longo prazo) no início de 2012, para poder pedir dinheiro emprestado com uma taxa de juros lógica".
Se isso não for possível, "a alternativa seria ativar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF)", disse, acrescentando que "depois do verão, quando estiver finalizado o plano de ajuda à Portugal, o panorama será diferente".
Atenas - A dívida grega é "viável", insistiu nesta quarta-feira o ministro grego das Finanças, George Papaconstantinou, afirmando novamente que o objetivo de Atenas é poder voltar a se financiar a longo prazo nos mercados "no início de 2012".
Após uma semana de especulação nos mercados sobre uma reestruturação da dívida grega, que supera os 150% do PIB, o ministro das Finanças rejeitou novamente esta hipóteses em declarações à imprensa.
"A dívida grega é viável", disse. Sua viabilidade "depende de como o país administrará o plano de ajuste da economia, da redução dos déficits, das reformas, das privatizações", acrescentou.
"O governo grego não entra neste tipo de discussões, mas uma reestruturação da dívida implicaria em imensos perigos para a economia grega, para o sistema bancário, os lares, as empresas (...) para não falar da Europa", advertiu.
O ministro repetiu que o objetivo do governo continua sendo "poder voltar aos mercados (de dívida a longo prazo) no início de 2012, para poder pedir dinheiro emprestado com uma taxa de juros lógica".
Se isso não for possível, "a alternativa seria ativar o Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF)", disse, acrescentando que "depois do verão, quando estiver finalizado o plano de ajuda à Portugal, o panorama será diferente".