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Dissidente Guillermo Fariñas é libertado em Havana

Fariñas, vencedor do Prêmio Sájarov 2010 do Parlamento Europeu, foi um dos 16 dissidentes detidos na quinta-feira

Fariñas interpreta as mais de 25 detenções temporárias das últimas horas (Divulgação/20 Minutos)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 18h25.

Havana - O dissidente cubano Guillermo Fariñas foi solto nesta sexta-feira após passar a noite nas dependências de uma delegacia de Havana e já foi para sua casa na cidade de Santa Clara, segundo confirmou o opositor em conversa por telefone com a Agência Efe.

Fariñas, vencedor do Prêmio Sájarov 2010 do Parlamento Europeu, foi um dos 16 dissidentes detidos na quinta-feira em Havana quando esse grupo foi a uma delegacia para averiguar a situação de outros 11 ativistas detidos no dia anterior.

Quase todos os detidos nos dois últimos dias já foram soltos, exceto Antonio González Rodiles, líder do projeto ''Estado de SATS'', e Yaremis Flores, advogada independente que assessora grupos dissidentes, segundo explicou Fariñas.

O psicólogo e jornalista independente, conhecido por ter protagonizado longas greves de fome em Cuba em defesa dos presos políticos, considera que Rodiles e Yaremis são prisioneiros de consciência e pediu a Anistia Internacional que concentre sua atenção nestes dois casos.

Fariñas interpreta as mais de 25 detenções temporárias das últimas horas em Havana como uma tentativa do governo de ''decapitar a reivindicação cidadã por outra Cuba''.

Durante sua detenção, Guillermo Fariñas se negou a aceitar alimentos e remédios assim como um colchão e lençois na cela onde foi detido, segundo explicou à Efe o opositor.

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Quase todos os detidos nos dois últimos dias já foram soltos, exceto Antonio González Rodiles, líder do projeto ''Estado de SATS'', e Yaremis Flores, advogada independente que assessora grupos dissidentes, segundo explicou Fariñas.

O psicólogo e jornalista independente, conhecido por ter protagonizado longas greves de fome em Cuba em defesa dos presos políticos, considera que Rodiles e Yaremis são prisioneiros de consciência e pediu a Anistia Internacional que concentre sua atenção nestes dois casos.

Fariñas interpreta as mais de 25 detenções temporárias das últimas horas em Havana como uma tentativa do governo de ''decapitar a reivindicação cidadã por outra Cuba''.

Durante sua detenção, Guillermo Fariñas se negou a aceitar alimentos e remédios assim como um colchão e lençois na cela onde foi detido, segundo explicou à Efe o opositor.

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