Disputa no PP tem Petrobras como foco
Mário Negromonte disputa com a bancada federal de seu próprio partido a diretoria de Abastecimento da Petrobras, que foi ocupada pelo afilhado de José Janene
Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2011 às 10h49.
Brasília - A disputa travada entre o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP-BA), e a bancada federal de seu próprio partido tem como pano de fundo a disputa pela diretoria de Abastecimento da Petrobras, ocupada pelo afilhado de José Janene (PR), morto em setembro passado. Janene foi um dos políticos envolvidos no esquema do mensalão.
O PP tem se engalfinhado para fazer o sucessor de Paulo Roberto Costa, indicado por Janene para a diretoria da estatal ainda no governo Lula.
Na semana passada, Negromonte explicitou as divergências do partido em entrevistas. Chegou a falar na "ficha corrida" dos correligionários e disse que a disputa interna poderia terminar em sangue. O PP, porém, iniciou uma estratégia política para manter o ministro no cargo, temendo a perda de poder na Esplanada dos Ministérios.
Segundo um dirigente do PP, a poderosa diretoria de abastecimento, que entre outras coisas é responsável pelas obras das refinarias no Nordeste, tem muito mais atrativos do que um Ministério das Cidades sem verbas para investimento.
Os ânimos no PP arrefeceram após os avisos do Planalto de que não adiantaria alvejar Costa porque o partido não faria seu sucessor. "É melhor a gente se contentar em ter um pouco de alguma coisa, do que ficar lutando para ter 100% de nada", resumiu um velho cardeal do partido, conformado com a situação.
Enquanto o PP guerreava, Costa que é um técnico de carreira da Petrobrás, buscou novos padrinhos políticos. Aproximou-se do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e do ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O resultado dessa movimentação, segundo dirigentes do PP, é que Costa dificilmente será removido da diretoria. Ele conta, hoje, com apoio suprapartidário. Além de ser reconhecido como um competente funcionário de carreira, ele conta ainda com a simpatia do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e teria canal direto com a presidente Dilma e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasília - A disputa travada entre o ministro das Cidades, Mário Negromonte (PP-BA), e a bancada federal de seu próprio partido tem como pano de fundo a disputa pela diretoria de Abastecimento da Petrobras, ocupada pelo afilhado de José Janene (PR), morto em setembro passado. Janene foi um dos políticos envolvidos no esquema do mensalão.
O PP tem se engalfinhado para fazer o sucessor de Paulo Roberto Costa, indicado por Janene para a diretoria da estatal ainda no governo Lula.
Na semana passada, Negromonte explicitou as divergências do partido em entrevistas. Chegou a falar na "ficha corrida" dos correligionários e disse que a disputa interna poderia terminar em sangue. O PP, porém, iniciou uma estratégia política para manter o ministro no cargo, temendo a perda de poder na Esplanada dos Ministérios.
Segundo um dirigente do PP, a poderosa diretoria de abastecimento, que entre outras coisas é responsável pelas obras das refinarias no Nordeste, tem muito mais atrativos do que um Ministério das Cidades sem verbas para investimento.
Os ânimos no PP arrefeceram após os avisos do Planalto de que não adiantaria alvejar Costa porque o partido não faria seu sucessor. "É melhor a gente se contentar em ter um pouco de alguma coisa, do que ficar lutando para ter 100% de nada", resumiu um velho cardeal do partido, conformado com a situação.
Enquanto o PP guerreava, Costa que é um técnico de carreira da Petrobrás, buscou novos padrinhos políticos. Aproximou-se do líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), e do ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O resultado dessa movimentação, segundo dirigentes do PP, é que Costa dificilmente será removido da diretoria. Ele conta, hoje, com apoio suprapartidário. Além de ser reconhecido como um competente funcionário de carreira, ele conta ainda com a simpatia do presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e teria canal direto com a presidente Dilma e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.