Disputa na Crimeia piora com corte em fornecimento de carvão
A Rússia tomou a Crimeia da Ucrânia em março do ano passado, mergulhando as relações entre os antigos aliados em sua pior crise
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 08h51.
Kiev - A Rússia começou a restringir o fornecimento de carvão para a Ucrânia, disse o ministro ucraniano da Energia, Volodymyr Demchyshyn, ao Parlamento em Kiev nesta sexta-feira, dias depois de o Kremlin ameaçar punir o país por um apagão de energia na Crimeia, região ucraniana anexada por Moscou.
Demchyshyn disse que separatistas pró-Rússia que controlam as minas de carvão no leste da Ucrânia também interromperam o fornecimento de carvão e acrescentou que o governo ucraniano tem suprimento próprio para um mês e está à procura de fontes alternativas na África do Sul.
"Houve corte no fornecimento de carvão proveniente de território não controlado (a região de Donbass, não controlada pela Ucrânia) e da Rússia", disse Demchyshyn. "Neste momento, nossas centrais têm reservas de carvão suficientes para durar pelo menos um mês. Mas, a longo prazo, irão surgir questões problemáticas".
O ministro da Energia russo, Alexander Novak, disse na terça-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de carvão para punir a Ucrânia por sua recusa deliberada em ajudar a reconstruir linhas de energia na Crimeia explodidas por sabotadores desconhecidos, segundo afirmou.
A Rússia tomou a Crimeia da Ucrânia em março do ano passado, mergulhando as relações entre os antigos aliados em sua pior crise.
Pequenos trabalhos de reparação foram efetuados nas torres e linhas de energia sabotadas, no sul da Ucrânia, que distribuem energia para a Crimeia, mas nenhuma das quatro torres destruídas está operacional.
A Ucrânia depende do carvão para satisfazer cerca de 44 por cento de suas necessidades de energia. A energia nuclear reponde por proporção equivalente e o resto é suprido por fontes renováveis.
Kiev - A Rússia começou a restringir o fornecimento de carvão para a Ucrânia, disse o ministro ucraniano da Energia, Volodymyr Demchyshyn, ao Parlamento em Kiev nesta sexta-feira, dias depois de o Kremlin ameaçar punir o país por um apagão de energia na Crimeia, região ucraniana anexada por Moscou.
Demchyshyn disse que separatistas pró-Rússia que controlam as minas de carvão no leste da Ucrânia também interromperam o fornecimento de carvão e acrescentou que o governo ucraniano tem suprimento próprio para um mês e está à procura de fontes alternativas na África do Sul.
"Houve corte no fornecimento de carvão proveniente de território não controlado (a região de Donbass, não controlada pela Ucrânia) e da Rússia", disse Demchyshyn. "Neste momento, nossas centrais têm reservas de carvão suficientes para durar pelo menos um mês. Mas, a longo prazo, irão surgir questões problemáticas".
O ministro da Energia russo, Alexander Novak, disse na terça-feira que a Rússia poderia cortar o fornecimento de carvão para punir a Ucrânia por sua recusa deliberada em ajudar a reconstruir linhas de energia na Crimeia explodidas por sabotadores desconhecidos, segundo afirmou.
A Rússia tomou a Crimeia da Ucrânia em março do ano passado, mergulhando as relações entre os antigos aliados em sua pior crise.
Pequenos trabalhos de reparação foram efetuados nas torres e linhas de energia sabotadas, no sul da Ucrânia, que distribuem energia para a Crimeia, mas nenhuma das quatro torres destruídas está operacional.
A Ucrânia depende do carvão para satisfazer cerca de 44 por cento de suas necessidades de energia. A energia nuclear reponde por proporção equivalente e o resto é suprido por fontes renováveis.