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Disparos do exército matam homem no Cairo

Forças Armadas abriram fogo contra seguidores de Mohamed Mursi que se manifestavam em frente à Guarda Republicana

Integrantes da Irmandade Muçulmana e apoiadores do presidente deposto Mohamed Mursi gritam slogans no Cairo, Egito: partidários de Mursi tentaram invadir edifício da Guarda Republicana e, perante insistência dos islamitas, o exército abriu fogo, dizem fontes (REUTERS/Louafi Larbi)
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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2013 às 12h30.

Cairo - Pelo menos uma pessoa morreu nesta sexta-feira por tiros do Exército egípcio contra seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi que se manifestavam em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo, indicaram à Agência Efe fontes de segurança.

Os islamitas saíram hoje às ruas para protestar contra o golpe de Estado perpetrado na última quarta-feira pelo Exército, que depôs o presidente Mursi e nomeou o chefe do Supremo Tribunal Constitucional, Adly Mansour, como presidente interino, sendo ele o encarregado de convocar e supervisionar as próximas eleições presidenciais no país.

De acordo com as fontes, os partidários de Mursi tentaram invadir o edifício da Guarda Republicana (unidade militar encarregada da escolta segurança e proteção presidencial) no bairro cairota de Cidade Nasser, onde os soldados deram previamente três avisos para dispersar os manifestantes.

Posteriormente, o Exército começou a efetuar disparos de advertência (para o ar) e, perante a insistência dos islamitas, abriu fogo contra eles, anunciaram as fontes.

Através de sua página do Twitter, a Irmandade Muçulmana indicou que essa ação deixou pessoas mortas e feridas.

O porta-voz da Irmandade, Jihad el Haddad, assinalou que os manifestantes seguiam em direção ao edifício da Guarda Republicana porque acreditavam que Mursi estaria retido neste mesmo local.


As fontes de segurança agregaram que o Exército também interveio na cidade de Suez, no nordeste do país, para evitar que os manifestantes entrassem em uma zona militar, e na Península do Sinai, onde grupos armados perpetraram hoje vários ataques contra postos de controle.

Confrontos entre seguidores e críticos de Mursi também foram registrados em diversas regiões do país, como na cidade mediterrânea de Alexandria, onde as forças de segurança prenderam um homem que supostamente portava sete artefatos explosivos, uma pistola e munição em meio a manifestação, segundo a agência estatal "Mena".

Os confrontos também explodiram em algumas localidades do delta do Rio Nilo, como Damanhur, onde os opositores de Mursi tentaram aprisionar membros da Irmandade Muçulmana e dezenas de pessoas ficaram feridas.

Nesta sexta, milhares de pessoas se congregaram na Praça Rabea al Adauiya, em Cidade Nasser, para defender a legitimidade de Mursi, que foi eleito democraticamente há um ano, e condenar o golpe de Estado.

A Irmandade Muçulmana denunciou que Mursi se encontra sob custódia militar e incomunicável, embora oficialmente esteja em paradeiro desconhecido.

Em um comunicado emitido hoje, em paralelo às garantias de liberdade de expressão, as Forças Armadas pediram aos egípcios deixarem de lado suas vinganças pessoais e serem tolerantes para alcançarem uma reconciliação nacional.

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Cairo - Pelo menos uma pessoa morreu nesta sexta-feira por tiros do Exército egípcio contra seguidores do presidente deposto Mohamed Mursi que se manifestavam em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo, indicaram à Agência Efe fontes de segurança.

Os islamitas saíram hoje às ruas para protestar contra o golpe de Estado perpetrado na última quarta-feira pelo Exército, que depôs o presidente Mursi e nomeou o chefe do Supremo Tribunal Constitucional, Adly Mansour, como presidente interino, sendo ele o encarregado de convocar e supervisionar as próximas eleições presidenciais no país.

De acordo com as fontes, os partidários de Mursi tentaram invadir o edifício da Guarda Republicana (unidade militar encarregada da escolta segurança e proteção presidencial) no bairro cairota de Cidade Nasser, onde os soldados deram previamente três avisos para dispersar os manifestantes.

Posteriormente, o Exército começou a efetuar disparos de advertência (para o ar) e, perante a insistência dos islamitas, abriu fogo contra eles, anunciaram as fontes.

Através de sua página do Twitter, a Irmandade Muçulmana indicou que essa ação deixou pessoas mortas e feridas.

O porta-voz da Irmandade, Jihad el Haddad, assinalou que os manifestantes seguiam em direção ao edifício da Guarda Republicana porque acreditavam que Mursi estaria retido neste mesmo local.


As fontes de segurança agregaram que o Exército também interveio na cidade de Suez, no nordeste do país, para evitar que os manifestantes entrassem em uma zona militar, e na Península do Sinai, onde grupos armados perpetraram hoje vários ataques contra postos de controle.

Confrontos entre seguidores e críticos de Mursi também foram registrados em diversas regiões do país, como na cidade mediterrânea de Alexandria, onde as forças de segurança prenderam um homem que supostamente portava sete artefatos explosivos, uma pistola e munição em meio a manifestação, segundo a agência estatal "Mena".

Os confrontos também explodiram em algumas localidades do delta do Rio Nilo, como Damanhur, onde os opositores de Mursi tentaram aprisionar membros da Irmandade Muçulmana e dezenas de pessoas ficaram feridas.

Nesta sexta, milhares de pessoas se congregaram na Praça Rabea al Adauiya, em Cidade Nasser, para defender a legitimidade de Mursi, que foi eleito democraticamente há um ano, e condenar o golpe de Estado.

A Irmandade Muçulmana denunciou que Mursi se encontra sob custódia militar e incomunicável, embora oficialmente esteja em paradeiro desconhecido.

Em um comunicado emitido hoje, em paralelo às garantias de liberdade de expressão, as Forças Armadas pediram aos egípcios deixarem de lado suas vinganças pessoais e serem tolerantes para alcançarem uma reconciliação nacional.

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