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Disparos deixam dois egípcios feridos na praça Tahrir

Um deles é Mohanad Samir, 20 anos, seguidor do 6 de Abril, que foi atingido na cabeça e se encontra em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2012 às 16h24.

Cairo - Dois egípcios, entre eles um simpatizante do movimento revolucionário 6 de Abril, ficaram feridos nesta segunda-feira na praça Tahrir, no Cairo, vítimas de disparos de um desconhecido, segundo a imprensa oficial e ativistas.

De acordo com a agência estatal de notícias "Mena", o porta-voz do Ministério de Saúde, Ahmad Omar, confirmou que pelo menos duas pessoas foram atingidas por tiros e tiveram que ser internadas.

Um deles é Mohanad Samir, 20 anos, seguidor do 6 de Abril, que foi atingido na cabeça e se encontra em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos. O segundo ferido é Mustafa Riad, 19 anos, que tem ferimentos em ambos os braços.

Um porta-voz do grupo 6 de Abril, Mohammed Adel, explicou à Agência Efe que o ataque foi "premeditado", já que o autor dos disparos se encontrava em um carro que parou na praça e abriu fogo na direção de Samir antes de fugir.

Segundo Adel, Samir é a única testemunha do assassinato do ativista Rami al Sharqawi, que morreu nos enfrentamentos entre manifestantes e forças da ordem em frente à sede do Conselho de Ministros egípcio, nas proximidades da praça Tahrir, em dezembro de 2011.

Dezenas de tendas de campanha permanecem no local desde que em 22 de novembro o presidente do país, Mohammed Mursi , emitiu um decreto que blindou seus poderes perante a justiça.

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Um deles é Mohanad Samir, 20 anos, seguidor do 6 de Abril, que foi atingido na cabeça e se encontra em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos. O segundo ferido é Mustafa Riad, 19 anos, que tem ferimentos em ambos os braços.

Um porta-voz do grupo 6 de Abril, Mohammed Adel, explicou à Agência Efe que o ataque foi "premeditado", já que o autor dos disparos se encontrava em um carro que parou na praça e abriu fogo na direção de Samir antes de fugir.

Segundo Adel, Samir é a única testemunha do assassinato do ativista Rami al Sharqawi, que morreu nos enfrentamentos entre manifestantes e forças da ordem em frente à sede do Conselho de Ministros egípcio, nas proximidades da praça Tahrir, em dezembro de 2011.

Dezenas de tendas de campanha permanecem no local desde que em 22 de novembro o presidente do país, Mohammed Mursi , emitiu um decreto que blindou seus poderes perante a justiça.

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