Discurso de Luther King será lembrado com eventos
Discursos, passeatas e um toque global de sinos vão marcar neste mês o 50º aniversário do famoso discurso conhecido como "Eu tenho um sonho"
Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2013 às 11h08.
Washington - Discursos, passeatas e um toque global de sinos vão marcar neste mês o 50º aniversário do famoso discurso conhecido como "Eu tenho um sonho", proferido pelo pastor norte-americano Martin Luther King, que se tornou um marco na luta pela igualdade racial nos EUA .
A semana de comemorações em Washington culminará em 28 de agosto com um discurso de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, no Memorial Lincoln, na data exata do cinquentenário da fala de King, feita no mesmo local.
King, um partidário da luta não violenta, foi um dos seis organizadores da Marcha para Washington, que reivindicava empregos e liberdade para os negros. King liderou 250 mil manifestantes até o Memorial Lincoln, na esplanada National Mall, e na sua escadaria proferiu o seu discurso mais famoso.
A marcha contribuiu para pressionar o Congresso a aprovar as históricas leis de Direitos Civis e Direitos Eleitorais, em 1964 e 1965, respectivamente. King recebeu o Nobel da Paz de 1964, e foi assassinado por um branco em 1968, aos 39 anos.
Em junho, a Suprema Corte dos EUA derrubou uma importante regra da Lei dos Direitos Eleitorais, dando mais poderes aos Estados para definir leis eleitorais, numa decisão que Obama descreveu como um revés.
As celebrações em Washington começam na quarta-feira com um culto na Igreja Batista Mount Airy. Seminários sobre o papel das mulheres e dos jovens no movimento dos direitos civis e sobre personalidades ligadas à Marcha para Washington ocorrerão nos dias subsequentes.
Na sexta-feira, os Correios dos EUA lançam um selo comemorativo, e no domingo haverá um evento gospel com a cantora lírica Denyce Graves. O Serviço Nacional de Parques preparou vários eventos alusivos aos direitos civis no National Mall.
O Smithsonian promoverá um show e uma simulação de treinamento para participantes de uma ocupação de espaço público em protesto contra a discriminação racial, prática que foi comum na década de 1960. A Galeria Nacional do Retrato terá uma exposição sobre King e sua vida.
No sábado, cerca de 100 mil pessoas são esperadas numa passeata no National Mall, organizada pelo ativista e comentarista de TV Al Sharpton e pelo filho mais velho de King. A chamada "Ação Nacional para Realizar o Sonho" reunirá sindicatos, grupos de direitos civis, entidades hispânicas e líderes políticos do Partido Democrata.
Na cerimônia "Que Soe a Liberdade", em 28 de agosto, haverá participações dos ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton, além do discurso de Obama. A celebração incluirá o toque de sinos em dezenas de cidades às 15h (16h em Brasília), momento em que King proferiu o discurso. Katmandu, Londres e Tóquio também farão homenagens com sinos às 15h desse dia, sempre pela hora local.
Washington - Discursos, passeatas e um toque global de sinos vão marcar neste mês o 50º aniversário do famoso discurso conhecido como "Eu tenho um sonho", proferido pelo pastor norte-americano Martin Luther King, que se tornou um marco na luta pela igualdade racial nos EUA .
A semana de comemorações em Washington culminará em 28 de agosto com um discurso de Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, no Memorial Lincoln, na data exata do cinquentenário da fala de King, feita no mesmo local.
King, um partidário da luta não violenta, foi um dos seis organizadores da Marcha para Washington, que reivindicava empregos e liberdade para os negros. King liderou 250 mil manifestantes até o Memorial Lincoln, na esplanada National Mall, e na sua escadaria proferiu o seu discurso mais famoso.
A marcha contribuiu para pressionar o Congresso a aprovar as históricas leis de Direitos Civis e Direitos Eleitorais, em 1964 e 1965, respectivamente. King recebeu o Nobel da Paz de 1964, e foi assassinado por um branco em 1968, aos 39 anos.
Em junho, a Suprema Corte dos EUA derrubou uma importante regra da Lei dos Direitos Eleitorais, dando mais poderes aos Estados para definir leis eleitorais, numa decisão que Obama descreveu como um revés.
As celebrações em Washington começam na quarta-feira com um culto na Igreja Batista Mount Airy. Seminários sobre o papel das mulheres e dos jovens no movimento dos direitos civis e sobre personalidades ligadas à Marcha para Washington ocorrerão nos dias subsequentes.
Na sexta-feira, os Correios dos EUA lançam um selo comemorativo, e no domingo haverá um evento gospel com a cantora lírica Denyce Graves. O Serviço Nacional de Parques preparou vários eventos alusivos aos direitos civis no National Mall.
O Smithsonian promoverá um show e uma simulação de treinamento para participantes de uma ocupação de espaço público em protesto contra a discriminação racial, prática que foi comum na década de 1960. A Galeria Nacional do Retrato terá uma exposição sobre King e sua vida.
No sábado, cerca de 100 mil pessoas são esperadas numa passeata no National Mall, organizada pelo ativista e comentarista de TV Al Sharpton e pelo filho mais velho de King. A chamada "Ação Nacional para Realizar o Sonho" reunirá sindicatos, grupos de direitos civis, entidades hispânicas e líderes políticos do Partido Democrata.
Na cerimônia "Que Soe a Liberdade", em 28 de agosto, haverá participações dos ex-presidentes Jimmy Carter e Bill Clinton, além do discurso de Obama. A celebração incluirá o toque de sinos em dezenas de cidades às 15h (16h em Brasília), momento em que King proferiu o discurso. Katmandu, Londres e Tóquio também farão homenagens com sinos às 15h desse dia, sempre pela hora local.