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Direita tenta "destruir" unidade regional, diz Maduro

O presidente da Venezuela destacou que trata-se de uma direita fascistoide , perigosa e anti-latino-americana

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro e a presidente da Argentina Cristina Fernández em Buenos Aires
 (Juan Mabromata/AFP)

O presidente da Venezuela Nicolás Maduro e a presidente da Argentina Cristina Fernández em Buenos Aires (Juan Mabromata/AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2013 às 07h42.

Buenos Aires - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, alertou na noite desta quarta-feira, em Buenos Aires, para o retorno de "uma direita anti-latino-americana que pretende destruir a unidade da região", durante um ato que reuniu milhares de pessoas convocadas por organizações ligadas ao governo de Cristina Kirchner.

"Alerta povos irmãos da América Latina para este retorno da direita que alenta o ódio e planeja destruir a democracia e a unidade que tanto nos custou construir na região", disse Maduro, que realiza visita oficial à Argentina.

Maduro destacou que trata-se de uma direita fascistoide , perigosa e anti-latino-americana que abandonaria o Mercosul, a Unasul e a Alba, os blocos integrados pela Venezuela.

"Não toquem em Maduro!" - gritava a multidão durante o ato em Buenos Aires, no qual foram homenageados os finados presidentes Hugo Chávez e Néstor Kirchner, antecessores de Maduro e Cristina Kirchner.

Maduro afirmou que em seu país há "atualmente um combate democrático, pacífico e constitucional" entre os governistas e as forças de oposição e rejeitou o rótulo de "ditador" que alguns setores atribuíam a Chávez.

"Em 14 anos de revolução ocorreram 18 eleições e a força chavista ganhou 17 delas com um sistema eleitoral transparente".

"Em cada esquina de Buenos Aires parece que vemos Chávez", disse Maduro sobre as diversas visitas que o líder venezuelano realizou à capital argentina.

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