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Dinamarca legaliza união entre homossexuais em igrejas luteranas

País aprova lei que equipara os casamentos de heterossexuais e homossexuais, mas pastores têm o direito de vetar a união caso seja contra sua consciência

Dinamarca aprovou união e vários bispos disseram que já têm cerimônias marcadas (Luis Acosta/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2012 às 12h24.

Copenhague - O Parlamento dinamarquês aprovou nesta quinta-feira, sendo 85 votos a favor, 24 contra e 2 abstenções, uma nova lei que permitirá casamentos entre homossexuais nas igrejas luteranas a partir do próximo dia 15 de junho.

Na Dinamarca não existe separação entre Estado e Igreja, e a votação no Parlamento acabou sendo considerado um trâmite, já que a maior parte dos partidos apoiava a lei que equipara os casamentos de heterossexuais e homossexuais. Só o ultranacionalista Partido Popular Dinamarquês e alguns deputados de outros grupos de direita votaram contra.

Apesar da aprovação no Parlamento, a lei não garante a realização de um casamento entre homossexuais em sua totalidade. Isso porque, os pastores da Igreja Nacional Luterana possuem direito de vetar a união caso seja contra sua consciência.

Segundo uma enquete realizada há alguns meses, 70 % da população apoia essa nova lei, e vários bispos já anunciaram que possuem cerimônias prontas, embora não tenham especificado se essas serão diferentes das uniões entre heterossexuais.

Na próxima segunda-feira, o ministro de Assuntos Eclesiásticos, Manu Sareen, apresentará o ritual de casamento entre homossexuais.

O novo Governo dinamarquês de esquerda, formado após as eleições de setembro de 2011, já havia anunciado sua intenção de oficializar os casamentos homossexuais nas igrejas luteranas.

Anteriormente, a primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Helle Thorning-Schmidt, também havia declarado que a lei entraria em vigor a partir do dia 15 de junho e que no verão (local) seriam realizadas as primeiras uniões homossexuais nas igrejas dinamarquesas.

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Na Dinamarca não existe separação entre Estado e Igreja, e a votação no Parlamento acabou sendo considerado um trâmite, já que a maior parte dos partidos apoiava a lei que equipara os casamentos de heterossexuais e homossexuais. Só o ultranacionalista Partido Popular Dinamarquês e alguns deputados de outros grupos de direita votaram contra.

Apesar da aprovação no Parlamento, a lei não garante a realização de um casamento entre homossexuais em sua totalidade. Isso porque, os pastores da Igreja Nacional Luterana possuem direito de vetar a união caso seja contra sua consciência.

Segundo uma enquete realizada há alguns meses, 70 % da população apoia essa nova lei, e vários bispos já anunciaram que possuem cerimônias prontas, embora não tenham especificado se essas serão diferentes das uniões entre heterossexuais.

Na próxima segunda-feira, o ministro de Assuntos Eclesiásticos, Manu Sareen, apresentará o ritual de casamento entre homossexuais.

O novo Governo dinamarquês de esquerda, formado após as eleições de setembro de 2011, já havia anunciado sua intenção de oficializar os casamentos homossexuais nas igrejas luteranas.

Anteriormente, a primeira-ministra dinamarquesa, a social-democrata Helle Thorning-Schmidt, também havia declarado que a lei entraria em vigor a partir do dia 15 de junho e que no verão (local) seriam realizadas as primeiras uniões homossexuais nas igrejas dinamarquesas.

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