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Dinamarca acusa russos de hackearem e-mails de ministério

O ministro dinamarquês da Defesa afirmou que os e-mails hackeados não continham segredos militares, mas ainda classificou a invasão como "grave"

Dinamarca: "Isso é parte de uma guerra contínua neste âmbito", disse o ministro (foto/Wikimedia Commons)

Dinamarca: "Isso é parte de uma guerra contínua neste âmbito", disse o ministro (foto/Wikimedia Commons)

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AFP

Publicado em 24 de abril de 2017 às 11h17.

Última atualização em 24 de abril de 2017 às 11h18.

O ministro dinamarquês da Defesa denunciou a "atitude muito agressiva" da Rússia após a publicação na noite de domingo de um relatório que revelou a invasão de e-mails por um grupo de hackers russos acusados de ingerência nas eleições presidenciais dos Estados Unidos.

"Isso é parte de uma guerra contínua neste âmbito, onde assistimos a uma atitude muito agressiva da Rússia", declarou à agência de notícias Ritzau o ministro da Defesa, Claus Hjort Frederiksen.

Segundo o relatório do Centro para a Cibersegurança, um grupo de hackers russos pró-Kremlin conseguiu invadir o e-mail de funcionários do ministério da Defesa em 2015 e 2016.

"Os e-mails hackeados não contêm segredos militares, mas evidentemente é grave", afirmou o ministro.

O APT28, um grupo acusado no relatório, está vinculado ao governo russo e o FBI e os serviços de segurança interior dos Estados Unidos consideram que está por trás das "ciberatividades prejudiciais" contra sites governamentais americanos.

Na Dinamarca, o Centro para a Cibersegurança revelou no início deste ano que "a ameaça de ciberespionagem contra as autoridades e das empresas dinamarquesas" era muito alto.

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