Dilma se despede de Itamar em velório e corpo é cremado em MG
Cerca de 4,5 mil pessoas compareceram ao Palácio da Liberdade para se despedir do senador, que morreu no sábado, em São Paulo
Da Redação
Publicado em 4 de julho de 2011 às 21h31.
Belo Horizonte - Após um velório que pôs lado a lado a presidente Dilma Rousseff e importantes líderes da oposição, o corpo do ex-presidente Itamar Franco foi cremado nesta segunda-feira no cemitério Parque Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Cerca de 4,5 mil pessoas compareceram ao Palácio da Liberdade para se despedir do senador, que morreu no sábado, em São Paulo, vítima de complicações de uma leucemia. O corpo de Itamar chegou em um carro especial do Corpo de Bombeiros.
A presidente Dilma ficou cerca de 40 minutos no velório, acompanhada dos ministros Fernando Pimentel (Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Antônio Patriota (Relações Exteriores) e Helena Chagas (Comunicação Social).
Nos poucos minutos em que ficou ao lado do caixão de Itamar, Dilma esteve cercada de alguns de seus principais adversários políticos: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os três chegaram a conversar por algumas vezes.
Em meio a denúncias de corrupção envolvendo o Ministério de Transportes, Dilma não concedeu entrevistas.
Fernando Pimentel falou com os jornalistas em nome da presidente. "Itamar foi um homem que dedicou a sua vida à causa do Brasil. Disputamos o mesmo cargo no Senado, e nem por isso nossa relação se interrompeu, se abalou, sempre foi uma relação muito fraterna", disse o ministro.
Amigo de Itamar, o ex-ministro Ciro Gomes também compareceu ao velório. Houve constrangimento quando ele evitou cumprimentar o candidato tucano derrotado à presidência no ano passado, José Serra, seu desafeto, que ficou bem à sua frente.
Fernando Henrique, que foi ministro de Itamar e o sucedeu na Presidência, disse que "chorava de saudades" do colega. "Nós tivemos uma relação estreita. Itamar sempre foi um homem simples no modo de falar, de viver, de se relacionar", disse.
FHC lembrou mais uma vez que recebeu total apoio do ex-presidente para lançar o Plano Real, o que alguns interpretam como um modo de deixar claro de quem era a paternidade do plano que acabou com a inflação no Brasil.
O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), disse que Itamar vai fazer falta para a política brasileira. "Ele era um exemplo de caráter", disse.
Belo Horizonte - Após um velório que pôs lado a lado a presidente Dilma Rousseff e importantes líderes da oposição, o corpo do ex-presidente Itamar Franco foi cremado nesta segunda-feira no cemitério Parque Renascer, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Cerca de 4,5 mil pessoas compareceram ao Palácio da Liberdade para se despedir do senador, que morreu no sábado, em São Paulo, vítima de complicações de uma leucemia. O corpo de Itamar chegou em um carro especial do Corpo de Bombeiros.
A presidente Dilma ficou cerca de 40 minutos no velório, acompanhada dos ministros Fernando Pimentel (Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Antônio Patriota (Relações Exteriores) e Helena Chagas (Comunicação Social).
Nos poucos minutos em que ficou ao lado do caixão de Itamar, Dilma esteve cercada de alguns de seus principais adversários políticos: o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Os três chegaram a conversar por algumas vezes.
Em meio a denúncias de corrupção envolvendo o Ministério de Transportes, Dilma não concedeu entrevistas.
Fernando Pimentel falou com os jornalistas em nome da presidente. "Itamar foi um homem que dedicou a sua vida à causa do Brasil. Disputamos o mesmo cargo no Senado, e nem por isso nossa relação se interrompeu, se abalou, sempre foi uma relação muito fraterna", disse o ministro.
Amigo de Itamar, o ex-ministro Ciro Gomes também compareceu ao velório. Houve constrangimento quando ele evitou cumprimentar o candidato tucano derrotado à presidência no ano passado, José Serra, seu desafeto, que ficou bem à sua frente.
Fernando Henrique, que foi ministro de Itamar e o sucedeu na Presidência, disse que "chorava de saudades" do colega. "Nós tivemos uma relação estreita. Itamar sempre foi um homem simples no modo de falar, de viver, de se relacionar", disse.
FHC lembrou mais uma vez que recebeu total apoio do ex-presidente para lançar o Plano Real, o que alguns interpretam como um modo de deixar claro de quem era a paternidade do plano que acabou com a inflação no Brasil.
O governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB-SP), disse que Itamar vai fazer falta para a política brasileira. "Ele era um exemplo de caráter", disse.