Dilma e papa estão em lista de mais influentes do mundo
A lista dos "100 Pensadores Globais" de 2013 foi publicada na edição de dezembro da revista "Foreign Policy" (FP)
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 06h45.
Washington - A presidente Dilma Rousseff , o papa Francisco e os presidentes do Uruguai, José Mujica; do México, Enrique Peña Nieto; Colômbia, Juan Manuel Santos; estão entre os 100 pensadores mais influentes do mundo, de acordo com uma lista anual divulgada nesta segunda-feira pela revista "Foreign Policy" (FP) em seu site.
A lista dos "100 Pensadores Globais" de 2013, publicada na edição de dezembro da revista, incluiu Dilma na categoria daqueles que lutam contra "O Estado de Vigilância" (a espionagem dos EUA), e o papa Francisco, Mujica, Peña Nieto e Santos na de "Responsáveis pela tomada de decisões".
Dilma, que segundo a revista se destacou "por enfrentar Washington e seus espiões", foi incluída na categoria junto com o responsável pelos vazamentos sobre a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), Edward Snowden, considerado influente "por expor o alcance da espionagem governamental".
A presidente Dilma, que este ano levou suas críticas contra a espionagem americana até a ONU, não hesitou em "criticar abertamente os EUA", com uma ira que "se remete ao seu passado como revolucionária de esquerda", e por um "descontentamento" com o imperialismo que compartilha com seus pares no continente, segundo a revista.
"O impulso antiautoriário de Dilma se alinhou convenientemente com o desejo de seu país de mostrar força e representar os interesses da região", opinou a "FP".
O papa Francisco aparece na lista "por levar à Igreja Católica ao século XXI" ao representar "um furacão" que, "desafiando a sua base conservadora, trouxe vigor e relevância para uma igreja vista cada vez mais distante do mundo".
Seus "pequenos gestos de humildade" e sua "ampla visão" convocam à Igreja Católica a "se voltar para suas raízes ideológicas, enfatizando a importância do servir e do amar", afirmou a revista.
Em relação a José Mujica, a revista o incluiu na lista "por redefinir a esquerda na América Latina".
Meses depois da morte do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, "o movimento encontrou um novo e inesperado pioneiro em José Mujica", que "iniciou um experimento em liberalismo social sem precedentes na América Latina".
A revista citou a legalização do aborto, a aprovação do casamento gay e a iminente legalização da maconha, uma medida de "profunda rejeição à guerra contra as drogas liderada pelos EUA" e que Mujica "acredita que deve se expandir para outros países".
Quanto ao presidente mexicano, a revista lhe dá crédito "por sacudir as instituições moribundas do México" com uma "chuva de reformas" na polícia, educação, telecomunicações e na indústria energética; além da luta contra o narcotráfico, garantiu a "FP".
O presidente da Colômbia, por sua parte, se destacou "por arriscar tudo para tentar acabar com a guerra civil de seu país" ao realizar negociações de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Na lista aparecem, além disso, personalidades como o presidente do Irã, Hassan Rohani, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
Washington - A presidente Dilma Rousseff , o papa Francisco e os presidentes do Uruguai, José Mujica; do México, Enrique Peña Nieto; Colômbia, Juan Manuel Santos; estão entre os 100 pensadores mais influentes do mundo, de acordo com uma lista anual divulgada nesta segunda-feira pela revista "Foreign Policy" (FP) em seu site.
A lista dos "100 Pensadores Globais" de 2013, publicada na edição de dezembro da revista, incluiu Dilma na categoria daqueles que lutam contra "O Estado de Vigilância" (a espionagem dos EUA), e o papa Francisco, Mujica, Peña Nieto e Santos na de "Responsáveis pela tomada de decisões".
Dilma, que segundo a revista se destacou "por enfrentar Washington e seus espiões", foi incluída na categoria junto com o responsável pelos vazamentos sobre a Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA), Edward Snowden, considerado influente "por expor o alcance da espionagem governamental".
A presidente Dilma, que este ano levou suas críticas contra a espionagem americana até a ONU, não hesitou em "criticar abertamente os EUA", com uma ira que "se remete ao seu passado como revolucionária de esquerda", e por um "descontentamento" com o imperialismo que compartilha com seus pares no continente, segundo a revista.
"O impulso antiautoriário de Dilma se alinhou convenientemente com o desejo de seu país de mostrar força e representar os interesses da região", opinou a "FP".
O papa Francisco aparece na lista "por levar à Igreja Católica ao século XXI" ao representar "um furacão" que, "desafiando a sua base conservadora, trouxe vigor e relevância para uma igreja vista cada vez mais distante do mundo".
Seus "pequenos gestos de humildade" e sua "ampla visão" convocam à Igreja Católica a "se voltar para suas raízes ideológicas, enfatizando a importância do servir e do amar", afirmou a revista.
Em relação a José Mujica, a revista o incluiu na lista "por redefinir a esquerda na América Latina".
Meses depois da morte do ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, "o movimento encontrou um novo e inesperado pioneiro em José Mujica", que "iniciou um experimento em liberalismo social sem precedentes na América Latina".
A revista citou a legalização do aborto, a aprovação do casamento gay e a iminente legalização da maconha, uma medida de "profunda rejeição à guerra contra as drogas liderada pelos EUA" e que Mujica "acredita que deve se expandir para outros países".
Quanto ao presidente mexicano, a revista lhe dá crédito "por sacudir as instituições moribundas do México" com uma "chuva de reformas" na polícia, educação, telecomunicações e na indústria energética; além da luta contra o narcotráfico, garantiu a "FP".
O presidente da Colômbia, por sua parte, se destacou "por arriscar tudo para tentar acabar com a guerra civil de seu país" ao realizar negociações de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Na lista aparecem, além disso, personalidades como o presidente do Irã, Hassan Rohani, e a chanceler alemã, Angela Merkel.