Dilma diz que cinco governos acessam dados do Brasil
Segundo Dilma, espionagem por interesses econômicos é "inadmissível" entre países que pretendem ser parceiros. "Repudiamos a guerra cibernética", acrescentou
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2013 às 12h37.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que "tudo indica" que os governos dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, além de "milhares de empresas" desses cinco países, têm "amplo acesso" aos dados espionados no Brasil pela Agência Nacional de Segurança (NSA).
"É urgente que os Estados Unidos e seus aliados encerrem suas ações de espionagem de uma vez por todas", postou Dilma em sua conta do Twitter (@dilmabr), onde afirmou que as novas denúncias de espionagem "confirmam" que a ação foi motivada por "razões econômicas e estratégicas".
As novas denúncias, divulgadas ontem pela "TV Globo", indicam que os Estados Unidos colaborou com o Canadá para espionar as comunicações do Ministério de Minas e Energia do Brasil.
A presidente afirmou que o Ministério das Relações Exteriores "vai exigir explicações" ao Canadá, porque há indícios de "interesses canadenses na área de mineração".
"A espionagem atenta contra a soberania das nações e a privacidade das pessoas e das empresas", afirmou a governante, que disse ter determinado que o Ministério de Minas e Energia realize uma "rigorosa avaliação e reforço" da segurança de suas redes.
Segundo Dilma, a espionagem por interesses econômicos é "inadmissível" entre países que pretendem ser parceiros. "Repudiamos a guerra cibernética", acrescentou.
A reportagem da "Globo" se baseia em documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden, fugitivo da justiça americana, entregues ao jornalista conterrâneo Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian" que vive no Rio de Janeiro.
Segundo os documentos, a NSA colaborou com o Centro de Segurança das Telecomunicações do Canadá para obter dados das ligações telefônicas e do fluxo de e-mails do Ministério de Minas e Energia.
Anteriormente, baseada em documentos de Snowden, foi revelado que os Estados Unidos também espionaram a Petrobras e as comunicações eletrônicas e telefônicas da presidente Dilma e de seus principais assessores.
Dilma protestou na Assembleia Geral da ONU contra o caso de espionagem, que considerou "uma violação" da soberania de seu país, "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada pela luta contra o terrorismo.
Devido à suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, a presidente decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23.
Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira que "tudo indica" que os governos dos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia, além de "milhares de empresas" desses cinco países, têm "amplo acesso" aos dados espionados no Brasil pela Agência Nacional de Segurança (NSA).
"É urgente que os Estados Unidos e seus aliados encerrem suas ações de espionagem de uma vez por todas", postou Dilma em sua conta do Twitter (@dilmabr), onde afirmou que as novas denúncias de espionagem "confirmam" que a ação foi motivada por "razões econômicas e estratégicas".
As novas denúncias, divulgadas ontem pela "TV Globo", indicam que os Estados Unidos colaborou com o Canadá para espionar as comunicações do Ministério de Minas e Energia do Brasil.
A presidente afirmou que o Ministério das Relações Exteriores "vai exigir explicações" ao Canadá, porque há indícios de "interesses canadenses na área de mineração".
"A espionagem atenta contra a soberania das nações e a privacidade das pessoas e das empresas", afirmou a governante, que disse ter determinado que o Ministério de Minas e Energia realize uma "rigorosa avaliação e reforço" da segurança de suas redes.
Segundo Dilma, a espionagem por interesses econômicos é "inadmissível" entre países que pretendem ser parceiros. "Repudiamos a guerra cibernética", acrescentou.
A reportagem da "Globo" se baseia em documentos do ex-analista da CIA Edward Snowden, fugitivo da justiça americana, entregues ao jornalista conterrâneo Glenn Greenwald, colunista do jornal britânico "The Guardian" que vive no Rio de Janeiro.
Segundo os documentos, a NSA colaborou com o Centro de Segurança das Telecomunicações do Canadá para obter dados das ligações telefônicas e do fluxo de e-mails do Ministério de Minas e Energia.
Anteriormente, baseada em documentos de Snowden, foi revelado que os Estados Unidos também espionaram a Petrobras e as comunicações eletrônicas e telefônicas da presidente Dilma e de seus principais assessores.
Dilma protestou na Assembleia Geral da ONU contra o caso de espionagem, que considerou "uma violação" da soberania de seu país, "uma afronta" e "uma falta de respeito" que não pode ser justificada pela luta contra o terrorismo.
Devido à suspeita de espionagem e por entender que o governo de Barack Obama não deu explicações suficientes, a presidente decidiu adiar a visita de Estado que faria a Washington no dia 23.