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Dilma cobra aviso sobre operação da Polícia Federal

Presidente cobrou do ministro da Justiça informações mínimas para não ter de acordar a cada dia com uma nova crise

Como no governo Lula, Dilma quer ser avisada com antecedência sobre as operações (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 09h08.

Brasília - Surpreendida pela operação da Polícia Federal no Ministério do Turismo, a presidente Dilma Rousseff cobrou do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, informações mínimas para não ter de acordar a cada dia com uma nova crise. Como no governo Lula (2003-2010), a presidente quer ser avisada com antecedência sobre as operações.

Além dos conflitos na base aliada e da crise econômica, Dilma não quer ser surpreendida por crises políticas criadas pelas operações da PF que interfiram no dia a dia do governo. Sobre o uso de algemas nas prisões dos secretários do Ministério do Turismo - uma reclamação dos parlamentares -, a PF disse que seguiu a regra legal: os presos só foram algemados na hora do embarque para Macapá. O manual da polícia não permite transportar presos como se estivessem fazendo uma viagem aérea comum.

Por ordem de Dilma, Cardozo e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reuniram-se na noite de terça-feira no Palácio do Planalto com líderes do PT e do PMDB na Câmara e no Senado. As explicações foram necessárias na tentativa de evitar desconfianças na base aliada de que a operação no ministério controlado pelo PMDB pudesse ser pano de fundo de conflito na base.

Cardozo disse que não tinha conhecimento prévio da ação da Polícia Federal. Afirmou, na tentativa de justificar a falta de informações prévias sobre a operação, que todo o processo envolvendo a antiga cúpula do Ministério do Turismo corre em segredo de Justiça. "Eu mesmo só tive as informações depois que o processo foi deflagrado", disse Cardozo, de acordo com relato dos participantes da reunião. Dilma ficou furiosa. Disse que exigia ser informada de todas as ações da PF com antecedência, até para evitar crises políticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - Surpreendida pela operação da Polícia Federal no Ministério do Turismo, a presidente Dilma Rousseff cobrou do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, informações mínimas para não ter de acordar a cada dia com uma nova crise. Como no governo Lula (2003-2010), a presidente quer ser avisada com antecedência sobre as operações.

Além dos conflitos na base aliada e da crise econômica, Dilma não quer ser surpreendida por crises políticas criadas pelas operações da PF que interfiram no dia a dia do governo. Sobre o uso de algemas nas prisões dos secretários do Ministério do Turismo - uma reclamação dos parlamentares -, a PF disse que seguiu a regra legal: os presos só foram algemados na hora do embarque para Macapá. O manual da polícia não permite transportar presos como se estivessem fazendo uma viagem aérea comum.

Por ordem de Dilma, Cardozo e a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, reuniram-se na noite de terça-feira no Palácio do Planalto com líderes do PT e do PMDB na Câmara e no Senado. As explicações foram necessárias na tentativa de evitar desconfianças na base aliada de que a operação no ministério controlado pelo PMDB pudesse ser pano de fundo de conflito na base.

Cardozo disse que não tinha conhecimento prévio da ação da Polícia Federal. Afirmou, na tentativa de justificar a falta de informações prévias sobre a operação, que todo o processo envolvendo a antiga cúpula do Ministério do Turismo corre em segredo de Justiça. "Eu mesmo só tive as informações depois que o processo foi deflagrado", disse Cardozo, de acordo com relato dos participantes da reunião. Dilma ficou furiosa. Disse que exigia ser informada de todas as ações da PF com antecedência, até para evitar crises políticas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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