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Diálogo com Venezuela é trabalho em progresso, diz diplomata

O principal diplomata da Venezuela nos EUA disse que as relações entre os dois adversários permanece tentativa

Bandeira da Venezuela: "é um trabalho em progresso", disse Maximilien Arvelaiz, responsável da Venezuela em Washington (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2015 às 18h53.

Washington - O principal diplomata da Venezuela em Washington disse que após cinco meses de diplomacia discreta, as relações entre os dois adversários permanece tentativa, ainda sem nenhuma reaproximação após uma década de hostilidades.

"É um trabalho em progresso", disse Maximilien Arvelaiz, responsável da Venezuela em Washington e ponto focal de contatos de alto nível com diplomatas do Departamento de Estado.

"Não é que estamos nos entendendo melhor agora." Arvelaiz, que falou nesta semana em sua primeira entrevista desde que as conversas começaram, acrescentou: "Após tantos anos de desconfiança, estamos aprendendo a trabalhar juntos e isso ajuda a falar sobre nossas diferenças em um nível bilateral."

O esforço do governo latino-americano mais ardentemente contrário a Washington e um grande fornecedor de petróleo aos Estados Unidos ocorre no momento em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, luta contra uma economia decadente, que tem sido deixada cada vez mais isolada após a reaproximação de seu aliado Cuba com os EUA.

As relações chegaram ao ponto mais baixo durante o governo de Hugo Chávez, antecessor de Maduro.

Ambas as partes se encontraram diversas vezes desde abril, e diplomatas norte-americanos devem voltar a Caracas nas próximas semanas para discutir os próximos passos, disse Arvelaiz.

Entre as questões na mesa que a Venezuela quer abordar estão a queda nos preços globais do petróleo, sanções dos EUA contra Caracas e investimentos norte-americanos, disse ele.

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"É um trabalho em progresso", disse Maximilien Arvelaiz, responsável da Venezuela em Washington e ponto focal de contatos de alto nível com diplomatas do Departamento de Estado.

"Não é que estamos nos entendendo melhor agora." Arvelaiz, que falou nesta semana em sua primeira entrevista desde que as conversas começaram, acrescentou: "Após tantos anos de desconfiança, estamos aprendendo a trabalhar juntos e isso ajuda a falar sobre nossas diferenças em um nível bilateral."

O esforço do governo latino-americano mais ardentemente contrário a Washington e um grande fornecedor de petróleo aos Estados Unidos ocorre no momento em que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, luta contra uma economia decadente, que tem sido deixada cada vez mais isolada após a reaproximação de seu aliado Cuba com os EUA.

As relações chegaram ao ponto mais baixo durante o governo de Hugo Chávez, antecessor de Maduro.

Ambas as partes se encontraram diversas vezes desde abril, e diplomatas norte-americanos devem voltar a Caracas nas próximas semanas para discutir os próximos passos, disse Arvelaiz.

Entre as questões na mesa que a Venezuela quer abordar estão a queda nos preços globais do petróleo, sanções dos EUA contra Caracas e investimentos norte-americanos, disse ele.

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