Desabrigados ainda esperam por casas na serra fluminense
Quatro meses depois de perderem tudo, moradores da região serrana do Rio ainda não receberam novas moradias
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 17h49.
Rio de Janeiro - Quatro meses depois das chuvas que castigaram a região serrana do Rio de Janeiro, a prefeitura de Nova Friburgo espera entregar em no máximo de 60 dias casas a 65 das 80 famílias que ainda vivem em abrigos. As moradias estão sendo construídas pelo município em um terreno no Parque das Flores.
“É um terreno que foi desapropriado. As obras foram autorizadas pelo governo do estado. Estamos construindo em local seguro para não cairmos nos mesmos erros do passado”, disse hoje (12) o secretário municipal de Comunicação, David Massena. As 80 famílias de desabrigados, assinalou, ocupam dois locais destinados pela prefeitura.
As obras, no valor de R$ 1.977.999, estão sendo custeadas com recursos do SOS Nova Friburgo, criado para receber contribuições para a reconstrução da cidade. Segundo ele, a princesa da Espanha, Elena de Borbón, esteve ontem (11) no município para entregar 80 kits de mobília para atender famílias vítimas da tragédia.
Massena informou ainda que estão sendo construídas em Nova Friburgo outras 3 mil unidades habitacionais, em parceria com o governo estadual, para atender parte das famílias que perderam suas casas.
Em Teresópolis, outro município castigado pelas chuvas de janeiro, 73 pessoas ainda seguem abrigadas em duas igrejas e um ginásio. Na cidade, segundo dados oficiais, 80 localidades foram atingidas pela enxurrada, causando 389 mortes e deixando 164 desaparecidos.
Ontem (11) foram publicados dois decretos de desapropriação de imóveis no Diário Oficial do estado do Rio para construção de 1.823 unidades habitacionais para desabrigados na cidade. A previsão, segundo a prefeitura, é que até o final do ano que vem as famílias estejam em suas novas residências.
Em uma das propriedades, que abrange a Fazenda Hermitage, será construído o novo bairro Parque Ermitage, com a instalação de 1.655 unidades e 40 pontos comerciais, além de um parque público. Já na área da Fazenda Santa Cruz, serão erguidas 168 residências e 21 espaços para instalação de comércio.
No município vizinho de Petrópolis, 7.063 pessoas continuam desalojadas e 163 estão desabrigadas. Entre elas, 35 famílias ainda vivem em abrigos na cidade. De acordo com a prefeitura, a região do Vale do Cuiabá, a mais devastada, segue recebendo trabalhos de limpeza e de desobstrução de vias. Desde a tragédia, ninguém mais mora no local.
Na madrugada de hoje (12), moradores de municípios da serra fluminense colocaram 2 mil cruzes na Praia de Copacabana, no Rio, para lembrar os quatro meses da tragédia provocada pela enxurrada, seguida de deslizamentos de terra, na região. De acordo com dados oficiais, cerca de 900 pessoas morreram em consequência das fortes chuvas.
Os moradores pediram mais agilidade para reconstruir as áreas atingidas e reclamaram que em muitos locais o cenário ainda é de destruição.
Rio de Janeiro - Quatro meses depois das chuvas que castigaram a região serrana do Rio de Janeiro, a prefeitura de Nova Friburgo espera entregar em no máximo de 60 dias casas a 65 das 80 famílias que ainda vivem em abrigos. As moradias estão sendo construídas pelo município em um terreno no Parque das Flores.
“É um terreno que foi desapropriado. As obras foram autorizadas pelo governo do estado. Estamos construindo em local seguro para não cairmos nos mesmos erros do passado”, disse hoje (12) o secretário municipal de Comunicação, David Massena. As 80 famílias de desabrigados, assinalou, ocupam dois locais destinados pela prefeitura.
As obras, no valor de R$ 1.977.999, estão sendo custeadas com recursos do SOS Nova Friburgo, criado para receber contribuições para a reconstrução da cidade. Segundo ele, a princesa da Espanha, Elena de Borbón, esteve ontem (11) no município para entregar 80 kits de mobília para atender famílias vítimas da tragédia.
Massena informou ainda que estão sendo construídas em Nova Friburgo outras 3 mil unidades habitacionais, em parceria com o governo estadual, para atender parte das famílias que perderam suas casas.
Em Teresópolis, outro município castigado pelas chuvas de janeiro, 73 pessoas ainda seguem abrigadas em duas igrejas e um ginásio. Na cidade, segundo dados oficiais, 80 localidades foram atingidas pela enxurrada, causando 389 mortes e deixando 164 desaparecidos.
Ontem (11) foram publicados dois decretos de desapropriação de imóveis no Diário Oficial do estado do Rio para construção de 1.823 unidades habitacionais para desabrigados na cidade. A previsão, segundo a prefeitura, é que até o final do ano que vem as famílias estejam em suas novas residências.
Em uma das propriedades, que abrange a Fazenda Hermitage, será construído o novo bairro Parque Ermitage, com a instalação de 1.655 unidades e 40 pontos comerciais, além de um parque público. Já na área da Fazenda Santa Cruz, serão erguidas 168 residências e 21 espaços para instalação de comércio.
No município vizinho de Petrópolis, 7.063 pessoas continuam desalojadas e 163 estão desabrigadas. Entre elas, 35 famílias ainda vivem em abrigos na cidade. De acordo com a prefeitura, a região do Vale do Cuiabá, a mais devastada, segue recebendo trabalhos de limpeza e de desobstrução de vias. Desde a tragédia, ninguém mais mora no local.
Na madrugada de hoje (12), moradores de municípios da serra fluminense colocaram 2 mil cruzes na Praia de Copacabana, no Rio, para lembrar os quatro meses da tragédia provocada pela enxurrada, seguida de deslizamentos de terra, na região. De acordo com dados oficiais, cerca de 900 pessoas morreram em consequência das fortes chuvas.
Os moradores pediram mais agilidade para reconstruir as áreas atingidas e reclamaram que em muitos locais o cenário ainda é de destruição.