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Deputado britânico renuncia após escândalo

Deputado renunciou após ser acusado de falsificar faturas de despesas no valor de 12.900 libras entre 2004 e 2008

Bandeiras do Reino Unido em frente ao Parlamento britânico, em Londres (Oli Scarff/Getty Images)

Bandeiras do Reino Unido em frente ao Parlamento britânico, em Londres (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2012 às 16h13.

Londres  O parlamentar e ex-ministro trabalhista britânico, Denis MacShane, renunciou nesta sexta-feira como deputado após ser acusado de falsificar faturas de despesas no valor de 12.900 libras entre 2004 e 2008.

Um comitê parlamentar determinou que MacShane, que foi ministro para a Europa com Tony Blair e parlamentar desde 1994, tinha apresentado como despesas de seus trabalhos como deputado 19 contas falsas, pelo que recomendou que ele deixasse sua cadeira durante 12 meses.

A autoridade parlamentar que fiscaliza as despesas dos deputados qualificou como 'o caso mais grave' já detectado, por isso que o Partido Trabalhista decidiu expulsá-lo de suas fileiras imediatamente.

Após isso, MacShane disse que aceitava o fato de sua carreira como político 'estar acabada' e que assumirá as responsabilidades por seu comportamento.

O comitê parlamentar assinalou que o deputado 'caiu muito abaixo dos padrões de integridade e retidão que se espera de qualquer membro da Câmara dos Comuns'.

A investigação parlamentar foi feita depois que a Polícia determinou previamente que MacShane não tinha cometido nenhum delito e após a denúncia de um membro do BNP, um partido nacionalista de extrema-direita.

O comitê do Parlamento criticou duramente que o deputado trabalhista tenha financiado viagens oficiais a países da União Europeia com contas falsas de serviços de tradução e pesquisa em nome de uma organização fantasma criada por ele mesmo.

'Amo a Câmara dos Comuns e espero que minha renúncia possa servir para mostrar que os parlamentares devem assumir responsabilidades por seus erros e aceitar as consequências de ter violado as regras', assegurou MacShane em comunicado. EFE

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