Depois de incêndio, casco de ferry é rebocado para a Itália
Visivelmente inclinado para a direita, o ferry era mantido fora dos limites do porto de Brindisi, enquanto as autoridades decidiam onde ele seria guardado
Da Redação
Publicado em 2 de janeiro de 2015 às 13h30.
Brindisi - Barcos rebocadores transportaram o casco incendiado do ferry que pegou fogo no domingo na costa da Grécia até um porto no sul da Itália nesta sexta-feira, abrindo caminho para uma investigação sobre as causas do incidente que matou pelo menos 11 pessoas.
Visivelmente inclinado para a direita, o ferry era mantido fora dos limites do porto de Brindisi, enquanto as autoridades decidiam onde ele seria guardado.
O fogo começou num dos níveis inferiores de garagem e deixou a embarcação à deriva sem energia num mar agitado.
Equipes de resgate da Grécia e da Itália levaram 36 horas para retirar os 477 passageiros e tripulantes do barco em meio a ventos fortes.
Muitos foram resgatados por helicópteros do nível mais alto da embarcação, enquanto o fogo continuava abaixo, mas dezenas ainda estão desaparecidos, incluindo imigrantes não registrados como passageiros, disseram autoridades italianas.
“Uma vez que o barco estava sem dúvidas transportando imigrantes ilegais, que estavam provavelmente escondidos, tememos que vamos encontrar mais mortos quando recuperarmos os destroços", disse no início da semana Giuseppe Volpe, o promotor italiano que comanda as investigações sobre as causas do incêndio .
O número de desaparecidos varia nos diferentes relatos. A guarda-costeira grega afirmou na quinta que 18 pessoas ainda não haviam sido encontradas, enquanto Volpe disse que esse número pode chegar a 98.
No seu discurso de fim de ano, o primeiro-ministro italiano, Marco Renzi, elogiou o trabalho de resgate por ter evitado um número bem maior de mortos e saudou do capitão da embarcação, Argilio Giacomazzi, por permanecer a bordo até a retirada de todos.
No entanto, passageiros criticaram a maneira como a tripulação lidou com a emergência e o fato de o alarme contra fogo não ter sido acionado.
“Tentamos fazer todo o possível”, disse Giacomazzi à imprensa. “Gostaria de tê-los trazido todos para casa”, afirmou em relação aos mortos e desaparecidos.
Magistrados da Itália e da Albânia concordaram em apreender o barco para que a causa do incêndio pudesse ser investigada.
O barco, de bandeira italiana, foi alugado pela operadora grega Anek Lines e viajava de Patras, na Grécia, para Ancona, na Itália.
Brindisi - Barcos rebocadores transportaram o casco incendiado do ferry que pegou fogo no domingo na costa da Grécia até um porto no sul da Itália nesta sexta-feira, abrindo caminho para uma investigação sobre as causas do incidente que matou pelo menos 11 pessoas.
Visivelmente inclinado para a direita, o ferry era mantido fora dos limites do porto de Brindisi, enquanto as autoridades decidiam onde ele seria guardado.
O fogo começou num dos níveis inferiores de garagem e deixou a embarcação à deriva sem energia num mar agitado.
Equipes de resgate da Grécia e da Itália levaram 36 horas para retirar os 477 passageiros e tripulantes do barco em meio a ventos fortes.
Muitos foram resgatados por helicópteros do nível mais alto da embarcação, enquanto o fogo continuava abaixo, mas dezenas ainda estão desaparecidos, incluindo imigrantes não registrados como passageiros, disseram autoridades italianas.
“Uma vez que o barco estava sem dúvidas transportando imigrantes ilegais, que estavam provavelmente escondidos, tememos que vamos encontrar mais mortos quando recuperarmos os destroços", disse no início da semana Giuseppe Volpe, o promotor italiano que comanda as investigações sobre as causas do incêndio .
O número de desaparecidos varia nos diferentes relatos. A guarda-costeira grega afirmou na quinta que 18 pessoas ainda não haviam sido encontradas, enquanto Volpe disse que esse número pode chegar a 98.
No seu discurso de fim de ano, o primeiro-ministro italiano, Marco Renzi, elogiou o trabalho de resgate por ter evitado um número bem maior de mortos e saudou do capitão da embarcação, Argilio Giacomazzi, por permanecer a bordo até a retirada de todos.
No entanto, passageiros criticaram a maneira como a tripulação lidou com a emergência e o fato de o alarme contra fogo não ter sido acionado.
“Tentamos fazer todo o possível”, disse Giacomazzi à imprensa. “Gostaria de tê-los trazido todos para casa”, afirmou em relação aos mortos e desaparecidos.
Magistrados da Itália e da Albânia concordaram em apreender o barco para que a causa do incêndio pudesse ser investigada.
O barco, de bandeira italiana, foi alugado pela operadora grega Anek Lines e viajava de Patras, na Grécia, para Ancona, na Itália.