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Depardieu usa trabalho para justificar falta a audiência

Ator francês não compareceu a um tribunal para enfrentar acusações por um acidente de trânsito

Eric de Caumont, advogado francês do ator Gerard Depardieu, é cercado por jornalistas em tribunal de Paris (Charles Platiau/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de janeiro de 2013 às 12h48.

Paris - O ator francês Gérard Depardieu não compareceu nesta terça-feira a um tribunal para enfrentar acusações por um acidente de trânsito, porque estava se preparando para interpretar o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn em um filme, disse seu advogado.

O não comparecimento significa que o caso vai se transformar em um julgamento completo, garantindo mais um dia sob holofotes para o ator recém-envolvido em um escândalo sobre sua situação fiscal.

A ausência também pode levar a uma pena mais dura, caso condenado, para o astro de 64 anos de "Cyrano de Bérgerac" e "Asterix e Obelix" -- em teoria, até 2 anos de prisão.

"Apesar de querer estar lá e conhecer os juízes e de nenhuma maneira escapar à Justiça, Gérard Depardieu absolutamente não poderia estar presente", disse seu advogado Eric de Caumont a uma multidão de repórteres fora do tribunal de Paris.

O advogado disse que seu cliente estava em Montenegro se preparando para interpretar Strauss-Kahn, que era visto como o próximo presidente socialista da França antes de um escândalo sexual nos EUA destruir sua carreira no ano passado.

Depardieu é acusado por um acidente com sua moto em Paris com mais de três vezes o limite legal de álcool no sangue. Ninguém mais se feriu no acidente.


O ator não tinha obrigação de comparecer à audiência, mas poderia receber uma sentença mais leve, até mesmo uma pequena multa, se tivesse participado da audiência inicial desta terça-feira e admitido a sua culpa.

Como parte de uma ampla repressão ao álcool ao volante, magistrados franceses impuseram penas cada vez mais severas em casos que vão a julgamento completo.

Depardieu esteve nas manchetes no mês passado depois que ele comprou uma casa na fronteira com a Bélgica, estimulando acusações de que ele estava tentando se esquivar de um novo imposto proposto sobre milionários.

Na semana passada, ele aceitou um passaporte russo, provocando acusações ainda mais ferozes de que ele havia abandonado sua terra natal.

Depardieu negou na segunda-feira que esteja deixando a França por razões fiscais, insistindo que permanece sendo francês.

Poucos meses antes do incidente de moto, um motorista de carro acusou Depardieu de agressão durante uma briga em Paris. No ano passado, o ator indignou passageiros em um voo da Air France por urinar em uma garrafa no corredor.

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Paris - O ator francês Gérard Depardieu não compareceu nesta terça-feira a um tribunal para enfrentar acusações por um acidente de trânsito, porque estava se preparando para interpretar o ex-chefe do FMI Dominique Strauss-Kahn em um filme, disse seu advogado.

O não comparecimento significa que o caso vai se transformar em um julgamento completo, garantindo mais um dia sob holofotes para o ator recém-envolvido em um escândalo sobre sua situação fiscal.

A ausência também pode levar a uma pena mais dura, caso condenado, para o astro de 64 anos de "Cyrano de Bérgerac" e "Asterix e Obelix" -- em teoria, até 2 anos de prisão.

"Apesar de querer estar lá e conhecer os juízes e de nenhuma maneira escapar à Justiça, Gérard Depardieu absolutamente não poderia estar presente", disse seu advogado Eric de Caumont a uma multidão de repórteres fora do tribunal de Paris.

O advogado disse que seu cliente estava em Montenegro se preparando para interpretar Strauss-Kahn, que era visto como o próximo presidente socialista da França antes de um escândalo sexual nos EUA destruir sua carreira no ano passado.

Depardieu é acusado por um acidente com sua moto em Paris com mais de três vezes o limite legal de álcool no sangue. Ninguém mais se feriu no acidente.


O ator não tinha obrigação de comparecer à audiência, mas poderia receber uma sentença mais leve, até mesmo uma pequena multa, se tivesse participado da audiência inicial desta terça-feira e admitido a sua culpa.

Como parte de uma ampla repressão ao álcool ao volante, magistrados franceses impuseram penas cada vez mais severas em casos que vão a julgamento completo.

Depardieu esteve nas manchetes no mês passado depois que ele comprou uma casa na fronteira com a Bélgica, estimulando acusações de que ele estava tentando se esquivar de um novo imposto proposto sobre milionários.

Na semana passada, ele aceitou um passaporte russo, provocando acusações ainda mais ferozes de que ele havia abandonado sua terra natal.

Depardieu negou na segunda-feira que esteja deixando a França por razões fiscais, insistindo que permanece sendo francês.

Poucos meses antes do incidente de moto, um motorista de carro acusou Depardieu de agressão durante uma briga em Paris. No ano passado, o ator indignou passageiros em um voo da Air France por urinar em uma garrafa no corredor.

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