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Decisão sobre julgar Berlusconi ou não por fraude fiscal sairá em outubro

O chefe do governo italiano é acusado de fraude e abuso de confiança na venda de direitos de transmissão para a televisão por parte do grupo audiovisual Mediatrade-RT

Os procuradores suspeitam que Berlusconi aumentou o preço dos direitos cinematográficos artificialmente para evitar pagar o fisco italiano (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 16h20.

Roma - A decisão de abrir um julgamento ou não contra o chefe de governo italiano Silvio Berlusconi pelo caso Mediatrade, no qual é acusado de fraude e abuso de confiança na venda de direitos de transmissão para a televisão, será tomada no dia 18 de outubro, indicaram nesta terça-feira fontes judiciais.

A decisão foi tomada durante uma audiência preliminar realizada em Milão pela juíza María Vicidomini.

Berlusconi é acusado de fraude fiscal na compra de direitos de transmissão para a televisão por parte do grupo audiovisual Mediatrade-RTI, uma empresa do império das telecomunicações Mediaset, de propriedade do chefe de governo.

Os procuradores suspeitam que o preço dos direitos cinematográficos foi aumentado artificialmente por meio de intermediários para evitar pagar o fisco italiano.

Junto com Berlusconi outras onze pessoas estão envolvidas no caso, entre elas Franck Agrama, produtor americano, considerado o sócio oculto da família Berlusconi nos Estados Unidos.

Entre os outros investigados estão o filho mais velho de Berlusconi, Pier Silvio, atual vice-presidente da Mediaset, e Fedele Confalonieri, presidente da Mediaset.

Os advogados de defesa de Berlusconi solicitaram a absolvição de seus clientes.

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Junto com Berlusconi outras onze pessoas estão envolvidas no caso, entre elas Franck Agrama, produtor americano, considerado o sócio oculto da família Berlusconi nos Estados Unidos.

Entre os outros investigados estão o filho mais velho de Berlusconi, Pier Silvio, atual vice-presidente da Mediaset, e Fedele Confalonieri, presidente da Mediaset.

Os advogados de defesa de Berlusconi solicitaram a absolvição de seus clientes.

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