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Donald Trump disse que ia fazer, e fez. Em seu primeiro dia completo na Casa Branca, o novo presidente americano abandonou o Acordo Transpacífico (TPP), o principal tratado comercial fechado por seu antecessor, Barack Obama. O acordo não tinha sequer sido aprovado pelo Congresso, o que mostra a agressividade que Trump quer levar a cabo […]

TRUMP FORMALIZA SAÍDA DO TPP: “vai ser ótimo para o trabalhador americano” / Kevin Lamarque/ Reuters

TRUMP FORMALIZA SAÍDA DO TPP: “vai ser ótimo para o trabalhador americano” / Kevin Lamarque/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 17h40.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h12.

Donald Trump disse que ia fazer, e fez. Em seu primeiro dia completo na Casa Branca, o novo presidente americano abandonou o Acordo Transpacífico (TPP), o principal tratado comercial fechado por seu antecessor, Barack Obama. O acordo não tinha sequer sido aprovado pelo Congresso, o que mostra a agressividade que Trump quer levar a cabo em seus primeiros dias. “Vai ser ótimo para o trabalhador americano”, afirmou.

O TPP uniria Estados Unidos e outros 11 países banhados pelo Oceano Pacífico, como Canadá, México, Austrália e Japão, criando uma zona livre para 40% da economia mundial. Obama negociou o acordo durante oito anos, mas nunca levou o texto final para ser avaliado pelo Congresso, dominado por maioria republicana. O projeto tinha apoio de republicanos proeminentes, como o presidente da Câmara, Paul Ryan, mas durante a campanha foi alvo de ataques dos democratas Bernie Sanders e Hillary Clinton.

O próximo passo de Trump em sua corrida protecionista deve ser uma revisão do Nafta, acordo comercial com México e Canadá que, segundo Trump, é prejudicial aos Estados Unidos. O governo está agendando encontros entre os presidentes dos três países para as próximas semanas.

Ações tomadas no primeiro dia são uma das tantas tradições da política americana. Numa das mais curiosas, republicanos e democratas se revezam para criar e derrubar proibições para que ONGs americanas que recebem dinheiro do governo possam realizar abortos em outros países. Como bom republicano, Trump proibiu a prática, que havia sido liberada por Obama oito anos atrás.

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