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Damasco autoriza acesso de ajuda à ONU em outros 3 locais

Com Daraya, Douma (perto de Damasco) e Muadamieh, agora chegam a 15 as zonas sitiadas ou de difícil acesso às quais o governo sírio permite o acesso

Ajuda humanitária: o organismo decidiu priorizar a via terrestre e utilizar a via aérea somente como último recurso (Bassam Khabieh / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de junho de 2016 às 18h20.

O governo sírio autorizou a ONU a enviar ajuda humanitária por via terrestre a outros três locais sitiados, informou nesta quarta-feira o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.

Tratam-se de Daraya, Douma (perto de Damasco) e Muadamieh. Agora chegam a 15 as zonas sitiadas ou de difícil acesso às quais o governo sírio permite o acesso em junho, indicou Dujarric.

A ONU havia pedido acesso humanitário a 17 zonas sitiadas. As duas áreas cuja a entrada ainda não foi autorizado são Al-Waer, em Homs, e Zabadani, nas proximidades de Damasco.

Dujarric acrescentou que a ONU continuará pedindo a entrada de comboios de ajuda terrestres.

Se os bloqueios terrestres persistirem, existe a opção de realizar lançamentos aéreos.

"Essa continua sendo uma opção, mas precisamos ter autorização de Damasco", acrescentou o porta-voz.

"O objetivo é tentar oferecer a maior quantidade de ajuda possível por terra", insistiu.

As grandes potências acordaram no mês passado que se a ajuda humanitária continuar a ser bloqueada, a ONU começará a fazer lançamentos aéreos a partir de 1º de junho.

O organismo decidiu priorizar a via terrestre e utilizar a via aérea somente como último recurso, devido às dificuldades logísticas e de segurança.

Quase 600.000 pessoas, segundo a ONU, vivem em 19 zonas ou locais cercados por beligerantes, principalmente pelas tropas do governo. Quase quatro milhões de pessoas vivem em zonas de difícil acesso. Muitos deles sofrem de desnutrição.

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O governo sírio autorizou a ONU a enviar ajuda humanitária por via terrestre a outros três locais sitiados, informou nesta quarta-feira o porta-voz da ONU Stéphane Dujarric.

Tratam-se de Daraya, Douma (perto de Damasco) e Muadamieh. Agora chegam a 15 as zonas sitiadas ou de difícil acesso às quais o governo sírio permite o acesso em junho, indicou Dujarric.

A ONU havia pedido acesso humanitário a 17 zonas sitiadas. As duas áreas cuja a entrada ainda não foi autorizado são Al-Waer, em Homs, e Zabadani, nas proximidades de Damasco.

Dujarric acrescentou que a ONU continuará pedindo a entrada de comboios de ajuda terrestres.

Se os bloqueios terrestres persistirem, existe a opção de realizar lançamentos aéreos.

"Essa continua sendo uma opção, mas precisamos ter autorização de Damasco", acrescentou o porta-voz.

"O objetivo é tentar oferecer a maior quantidade de ajuda possível por terra", insistiu.

As grandes potências acordaram no mês passado que se a ajuda humanitária continuar a ser bloqueada, a ONU começará a fazer lançamentos aéreos a partir de 1º de junho.

O organismo decidiu priorizar a via terrestre e utilizar a via aérea somente como último recurso, devido às dificuldades logísticas e de segurança.

Quase 600.000 pessoas, segundo a ONU, vivem em 19 zonas ou locais cercados por beligerantes, principalmente pelas tropas do governo. Quase quatro milhões de pessoas vivem em zonas de difícil acesso. Muitos deles sofrem de desnutrição.

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