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Dalai Lama deplora ataque budista contra muçulmanos

O religioso disse em conferência na Universidade de Maryland, ao iniciar uma viagem pelos EUA, que o conflito em Mianmar tem raízes políticas, não religiosas

"Realmente, matar gente em nome da religião é impensável, muito triste. Hoje em dia, até os budistas estão envolvidos (em ataques a mesquitas) na Birmânia", disse Dalai Lama (REUTERS/Pascal Lauener)
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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 18h57.

College Park - O Dalai Lama, líder espiritual do budismo tibetano no exílio, deplorou na terça-feira os ataques cometidos por monges budistas contra muçulmanos em Mianmar, e disse que matar em nome da religião é "impensável".

O religioso disse em conferência na Universidade de Maryland, ao iniciar uma viagem pelos EUA, que o conflito em Mianmar tem raízes políticas, não religiosas.

"Realmente, matar gente em nome da religião é impensável, muito triste. Hoje em dia, até os budistas estão envolvidos (em ataques a mesquitas) na Birmânia", disse o Nobel da Paz, citando o outro nome de Mianmar. "Acho muito triste. Rezo para que eles (monges) pensem no rosto de Buda", Uma onda de violência religiosa começou em março na cidade de Miekhtila, na região central de Mianmar, deixando 44 mortos e 13 mil refugiados internos, a maioria muçulmanos.

Uma investigação da Reuters apontou que monges budistas estavam ativamente envolvidos na violência e difundindo material anti-islâmico no país. Os muçulmanos compõem cerca de 5 por cento da população birmanesa, de maioria budista.

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O religioso disse em conferência na Universidade de Maryland, ao iniciar uma viagem pelos EUA, que o conflito em Mianmar tem raízes políticas, não religiosas.

"Realmente, matar gente em nome da religião é impensável, muito triste. Hoje em dia, até os budistas estão envolvidos (em ataques a mesquitas) na Birmânia", disse o Nobel da Paz, citando o outro nome de Mianmar. "Acho muito triste. Rezo para que eles (monges) pensem no rosto de Buda", Uma onda de violência religiosa começou em março na cidade de Miekhtila, na região central de Mianmar, deixando 44 mortos e 13 mil refugiados internos, a maioria muçulmanos.

Uma investigação da Reuters apontou que monges budistas estavam ativamente envolvidos na violência e difundindo material anti-islâmico no país. Os muçulmanos compõem cerca de 5 por cento da população birmanesa, de maioria budista.

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